Conhecido por ser o responsável no Goiás Esporte Clube pelas negociações de seus jogadores, o vice – presidente do conselho deliberativo do clube, Edminho Pinheiro, foi entrevista do pelo repórter Rafael Bessa no programa Toque de Primeira desta terça-feira (19). No bate papo, a possibilidade da saída do meio-campista Léo Sena, que teria um acerto com o Atlético Mineiro, situação desconhecida pelo dirigente esmeraldino.
“Não. Se existe alguma coisa com o Léo Sena, ninguém comentou comigo. Se vierem, conduzirei da mesma maneira como fiz com todas as outras. Pela minha vontade, o Léo Sena vai cumprir seu contrato, com um belo ano e depois sai pra onde quiser ou permaneça no Goiás. É um grande jogador e, com certeza, não deixará as portas fechadas no Goiás. Essa novela só existe hoje por falta de futebol”, disse Edminho.
Questionado sobre o que disse Ricardo Scheidt, um dos empresários do jogador, à Sagres 730, que “não tem mais clima” para Léo Sena seguir na Serrinha, Edminho Pinheiro ressaltou que existe um contrato em vigência.
“Ele não sabe que o funcionário dele tem contrato com o clube? Isso é uma conversa sem pé, nem cabeça. Se ele é empresário de futebol, sabe dos deveres e direitos do atleta dele. Essa conversa não existe, né”, completou Edminho, que espera Léo Sena na reapresentação do elenco quando o Verdão retomar os treinos. “A não ser que ele pare de jogar bola ou aconteça algum problema de enfermidade. Ele tem contrato com o Goiás. Esse é um assunto que não cabe”.
Flamengo
Quanto ao risco de não receber do Flamengo as duas parcelas de 2,5 milhões de euros – a próxima vence no dia 15 de julho – que faltam sobre a venda do atacante Michael, isso por causa da crise estabelecida no futebol devido à pandemia do coronavírus, o conselheiro esmeraldino minimizou.
“O Flamengo é um grande clube. Quando você compra algo na sua vida, não imagina que vai ser com um dinheiro que ainda vai receber, né? Ele (Flamengo) vendeu o Renier para o Real Madrid e vai deixar de receber? O Flamengo tem os compromissos com os seus jogadores e o Goiás também tem. O Goiás vai deixar de pagar as obras do seu estádio? Vai chegar para a empresa e falar que por causa da pandemia não vai pagar? Existe um contrato e não tenho essa preocupação”, finalizou Edminho Pinheiro.