Volante Edson (Foto: Paulo Marcos – ACG)

Neste domingo (16), o Campeonato Goiano terá mais um clássico goianiense, desta vez entre Atlético e Goiás, em partida válida pela 6ª rodada do torneio estadual. No estádio Olímpico, às 16h, os times de Cristóvão Borges e Ney Franco se enfrentarão pela primeira vez na temporada. Uma rivalidade que voltou a esquentar na última década, em que ambos os clubes protagonizaram os títulos regionais.

Experiente, o volante Edson, que já disputou a Série A do Campeonato Brasileiro por Fluminense e Bahia e enfrentou o adversário deste domingo algumas vezes, recordou que “o Goiás sempre foi um adversário difícil de jogar aqui em Goiânia. Eu conheço um pouco a história, já pude jogar contra eles várias vezes e, inclusive, já fiz gols também. Mas tudo é passado e espero fazer uma nova história. É um novo momento, um novo jogo e esperamos sairmos vencedores”.

Nas ocasiões, ambas vestindo a camisa do Fluminense, Edson marcou em duas oportunidades contra o Goiás. Em agosto de 2014, pela segunda fase da Copa Sul-Americana, fez os dois gols da vitória carioca sobre os goianos por 2 a 1 no Maracanã. Curiosamente, o volante era treinado por Cristóvão Borges, com quem hoje trabalha no CT do Dragão. Já em junho de 2015, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, fez o gol da virada do Fluminense sobre o Goiás no Serra Dourada, vitória também por 2 a 1.

Desta vez, o jogo será no Olímpico, campo que também conhece. O Atlético tem uma história de identificação com o estádio e carrega bom retrospecto recente. O jogador de 28 anos destacou que “os jogadores que já estavam aqui no passado gostam muito de jogar lá, eu também pude jogar e gostei bastante. Não posso falar com tanta clareza se é uma casa 100% segura para o Atlético, mas o pessoal gostar de jogar lá é muito bom, até porque é uma atmosfera boa, o nosso torcedor nos incentiva a todo momento e isso ajuda bastante”.

Apesar da rivalidade amistosa entre clubes e torcedores, por determinação do Ministério Público e orientação da Polícia Militar de Goiás, as partidas entre Atlético e Goiás contam somente com torcida única. “Acho que a torcida deveria ser igual, porque o espetáculo perde um pouco. Se estão jogando duas equipes, não tem o menor sentido jogar uma equipe para um adversário, então as duas torcidas deveriam estar juntas no estádio, porque a festa tem que prevalecer também”, lamentou.

Enquanto o Atlético ganhou dez dias de preparação para este jogo, após a partida do último domingo contra o Crac ter sido adiada devido às fortes chuvas em Catalão, o Goiás vive uma sequência pesada de dois jogos por semana desde o início da temporada. Questionado se existe um favoritismo ao seu time, o volante ressaltou que “não, até por se tratar de clássico, que sempre será igual e nunca terá favoritismo. São dois times que estão na Série A, bem estruturados e no caminho teoricamente certo”.