O presidente do Vila Nova, Eduardo Barbosa, desabafa sobre a relação com o presidente do Conselho do clube, Paulo Diniz, em entrevista exclusiva concedida ao repórter Pedro Henrique Geninho, da Rádio 730. O mandatário revela ainda que o tigre precisa vender o meia Rondinelly e que trabalha para levar o Vila à Série A em dois anos.

A contratação do volante Éderson foi estopim para a crise entre os poderes executivo e deliberativo do Vila Nova. Eduardo Barbosa acusa Paulo Diniz de trabalhar contra a sua gestão. Os dois presidentes assinaram uma resolução que dá ao Conselho Deliberativo poder para vetar contratações e venda de jogadores. Paulo Diniz fez uso desta resolução para barrar a contratação de Éderson. “Tem pessoas que fazem questão de mostrar que tem o poder da caneta,” alfineta.

O presidente colorado afirma que um dos maiores arrependimentos de sua vida foi assinar a resolução concordando em dar mais poderes ao Conselho Deliberativo. “Ele tinha se mostrado uma pessoal confiável,” justifica a assinatura. Eduardo revela que a partir de agora tomará mais cuidado em algumas decisões. O dirigente promete que após o clássico poderá tomara posições mais duras em relação ao conselho.

De acordo com Eduardo Barbosa, o Vila Nova recebeu uma proposta para venda do meia Rondinelly de R$ 1,2 mi. Seriam R$ 400 mil a vista e outros R$ 800 mil até o final da temporada. O dirigente diz que o clube precisa vender jogadores para manter as contas coloradas em dia.

Eduardo Barbosa descarta a possibilidade de renunciar a presidência vilanovense. O dirigente fala o que espera fazer no restante de seu mandato. “Eu vou dedicar minha forças ao Vila Nova nos próximos dois anos. Eu quero realizar o meu sonho que é levar o clube à Série A,” revela.

Sem revelar valores, Eduardo Barbosa diz que já colocou dinheiro do próprio bolso no clube e que parte deste montante já foi retirado por ele.