Falta de respeito. Assim o ex-jogador e atual empresário da JE Sports, Eduardo Barbosa, definiu o acerto entre Sizenando Ferro e o Vila Nova para gerir o departamento de futebol do clube. O acordo pegou muitos de surpresa, principalmente Eduardo e Jair, que há muito tempo negociava a parceria entre a JE e o clube goiano.

“Uma situação realmente inexplicável. Mesmo porque nós mostramos o projeto pro Sizenando, toda a idealização nossa, os jogadores, a comissão, foi tudo feito dentro de quatro a cinco meses de muito trabalho”, lamentou Eduardo, em entrevista ao repórter da RÁDIO 730, Dante Keller. Segundo o empresário, o acordo firmado entre o tigre e empresa de Sizenando aproveitou muitos pontos do projeto da JE Sports.

“Eles pegaram o negócio mastigado, viram que era viável, lógico que viram que era viável. Nós fizemos um projeto não foi do dia para a noite. Eles para aceitarem um projeto nosso foi quase dois meses. E em cinco minutos foi aceita a proposta deles, em cima daquilo que a gente já tínhamos feito. Isso no mínimo não é ético”, atacou Eduardo Barbosa.

“Eles dificultaram o máximo”

A revolta do ex-jogador colorado com o Vila é ainda maior pelas exigências que foram feitas à JE que, segundo ele, foram atendidas, e mesmo assim não houve o acerto. “Eles dificultaram o máximo, mesmo assim nós fomos firmes, e aí depois fecha com o Sizenando, que não tem empresa montada, ainda vai montar uma empresa para poder gerir o Vila Nova. Então é uma situação realmente que não tem explicação”, declarou.

“Você vê o Vila Nova tomar decisões erradas por vaidade, por ética, e porque pessoas administraram o Vila Nova do jeito que quis e o Vila hoje deve pra eles, eu não sei como é que isso pode acontecer”, continuou. Eduardo reiterou que não pretende se afastar do time alvirrubro, pelo contrário, espera estar ainda mais presente.

“Depois dessa situação eu quero estar mais efetivo no Vila Nova, quero fazer parte do Conselho, para o Vila Nova voltar a ter ética, porque é triste você ver o Vila Nova nessa situação”, afirmou Eduardo Barbosa.