Costumamos ouvir, que ter o hábito da leitura é importante para a aprendizagem do ser humano. O costume de ler, favorece o aprendizado, aprimora a escrita e é fundamental para desenvolver um bom vocabulário. O contato com os livros, textos e jornais ajuda ainda a formular e organizar uma linha de pensamento.

Educação, leitura e comunicação, foi um dos temas abordados pelo programa Tom Maior desta semana. A Sagres Tv, convidou a jornalista e empreendedora, que também já foi estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, Izadora Louise, para uma conversar sobre o tema.

A Jornalista Izadora Louise (Foto: Sagres TV)

O diálogo está repleto de dicas sobre a importância de uma boa e selecionada leitura. A conversa também teve a participação dos jornalistas Vinícius Tondolo e Jordanna Agatha.

Izadora em uma postagem que você fez em sua rede social, deixando várias reflexões sobre leitura e comunicação, você faz uma provocação sobre a expressão ‘Leia de Tudo Até Gibi’, o que você quer refletir sobre essa expressão?

Na época em que estava me preparando para o vestibular, os professores nos orientavam a ler de tudo e eu como uma boa vestibulanda seguia essas dicas, com a ideia que aprenderia a ter um vocabulário mais amplo e conhecimentos específicos sobre determinados tipos de assuntos. Hoje eu acredito que as pessoas conseguem ter mais assertividade sabendo escolher aquilo que lê, ouve e assiste. Todo conteúdo que consumidos exige a necessidade de uma seleção. Hoje eu não recomendaria a leitura de um gibi dependendo daquilo que você quer alcançar e precisa entender. É preciso saber escolher dependendo daquilo que é o seu foco.

Ler livros infantis e histórias ficcionais ajudam no desenvolvimento da criança. A partir de qual momento é necessário mudar o foco da leitura saindo dos livros de fantasia?

É necessário entender qual é a capacidade de absorção da pessoa dependendo da sua faixa etária. Existem leituras que vão desenvolver o imaginário da criança, isso é bom e muito positivo, até uma determinada faixa de idade. A partir de então, nós podemos arriscar outros conteúdos, livros que sejam menos figurativos, com menos gravuras e mais conteúdo e isso deve ser aumentado de forma gradual. É necessário ter diversidade nas palavras, mas isso só acontece com um vocabulário amplo e esse vocabulário a gente só consegue a partir do momento em que expandimos a nossa leitura, mas de uma forma gradual. Por exemplo, podemos aprender a diversificar as palavras que usam, para não ficar algo repetitivo. Isso parece algo simples, mas não é. Esse tipo de diversidade nas palavras e em seus significados só acontece por meio de um vocabulário amplo.

As crianças por exemplo não vão ter paciência para se atentar em um livro cheio de letras, textos e parágrafos. Elas vão se animar mais com gravuras ou para contar as histórias, porém à medida que a criança vai crescendo a capacidade de concentração também aumenta. Essa é a hora da mudança para um conteúdo mais textual.

O WhatsApp tem se tornado uma fonte de notícias e infelizmente de Fake News também, a leitura ajuda a identificar essas notícias?

Nós estamos acostumados a entender que as Fake News dizem respeito ao que é falso a uma notícia falsa. Como jornalistas estamos acostumados a fazer a apuração, mas esse mesmo costume não é algo comum ao cidadão, isso faz parte do nosso dia a dia por causa da profissão. Devemos, como comunicadores, orientar essas pessoas que têm acesso as notícias, principalmente nas redes sociais, a ter o costume de apurar essas informações, verificando se a notícia se trata ou não de uma Fake News, antes de disseminar e divulgar.

Confira a entrevista com a jornalista, Izadora Louise, no programa Toma Maior