A advogada que representa o contraventor Carlinhos Cachoeira na audiência de instrução com as testemunhas no processo relativo à operação Monte Carlo, Dora Cavalcanti, disse, ao chegar na Justiça Federal, na manhã desta terça-feira (24) para a primeira audiência de instrução, que o seu cliente não “está bem”, desde que foi preso, em fevereiro, pela Polícia Federal.
“Quem conviveu com ele, desde que ele estava preso em Mossoró, tem como afirmar que ele está debilitado e abalado emocionalmente. Ele não está bem”, afirmou.
A advogada se baseou, durante praticamente todos os questionamentos à primeira testemunha nesta terça, um agente da Polícia Federal, em questionamentos quanto às interceptações telefônicas feitas durante a operação. Ela também questiona o acesso que a defesa tem aos dados.
“Temos uma série de dúvidas e questionamentos para apurar. A nosso ver, a interceptação foi longe demais e não foi dada a defesa a conhecer o universo global”.