Filiados ao PSOL, militantes e dirigentes propuseram uma representação junto à direção nacional do partido para solicitar o esclarecimento dos fatos que envolvem o vereador e presidente do Diretório Municipal de Goiânia, Elias Vaz, citado em interceptações telefônicas da Polícia Federal, autorizadas pela Justiça.

O documento enviado pede também o partido aprofunde as investigações e puna todos os agentes públicos e privados que estejam envolvidos na quadrilha de Carlinhos Cachoeira e que afaste políticos relacionados ao contraventor.

A direção nacional do PSOL rejeitou o requerimento depois de votação. O vereador Elias Vaz, alega ser perseguido por uma parte do próprio partido.

“Esse grupo é minoritário que sempre fez oposição a mim e aproveitou dessa situação pra pedir o meu afastamento da presidência. Isso foi votado e rejeitado”, destaca.

Elias Vaz se defende depois da citação do nome dele em gravações telfônicas feitas pela Polícia Federal. Ele afirma não ter relações irregulares com Carlinhos Cachoeira.

“Quem não deve não teme. O próprio Cachoeira reclama em gravações que o pedido que ele fez em relação as denúncias do Mutirama e eu não atendi. Agora está claro de que lado ele estava”, afirma ainda Elias.