Peruano Nilson Loyola é apresentado como novo lateral do Goiás (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)
O peruano Nilson Loyola não escondeu a alegria ao ser apresentado como reforço do Goiás. Com o status de ter disputado a última Copa do Mundo pelo Peru, o novo lateral esquerdo esmeraldino explicou porque decidiu trocar o Melgar por um clube brasileiro e se derreteu em elogios em relação a estrutura da sua nova casa.
“Troquei para crescer futebolisticamente como pessoa. Todos sabem que a liga brasileira é muito bem vista não só na América do Sul, mas em todo mundo. É uma liga muito competitiva. Aqui em Goiânia terei oportunidade de mostrar o meu melhor”, disse o jogador.
Para brilhar no futebol brasileiro, Loyola tem como exemplo jogadores que chegaram ao país nos últimos anos e tiveram êxitos, como Cueva, Trauco e Guerrero, todos eles colegas de seleção peruana.
“São meus companheiros que vieram ao Brasil com o sonho de crescer. Graças a Deus eles cresceram. Cueva fez uma grande temporada no São Paulo, o mesmo com o Trauco. Eu venho com essa ilusão. Mas primeiro quero me adaptar ao máximo com meus companheiros e logo ter a maior quantidade de partidas para conquistar grandes coisas neste clube”, explicou.
Antes de decidir vir ao Brasil, Loyola entrou em contato com os companheiros de seleção peruana e ouviu boas recomendações, mas também um alerta.
“Tenho muita boa relação com o Guerrero, mas tenho principalmente com Miguel (Trauco), que é da minha posição. Eles me aconselharam que a Liga Brasileira é muito competitiva, muito forte. São muitas partidas no ano. Então venho com esse pensamento de dar o meu melhor”, completou.
Por ter atuado na Universidad do Chile, o zagueiro Rafael Vaz tem sido o intérprete de Loyola nos treinamentos e no dia-a-dia. Outro ponto em comum entre os dois é a amizade com Miguel Trauco e Paolo Guerrero, que atuaram com o defensor no Flamengo, e Yotún, nos tempos de Vasco.
O grupo é muito bom, todos me receberam da melhor maneira. Fiz bons amigos. Rafael que me traduz o que os companheiros tentam me dizer, assim como as instruções do comando técnico e também dos médicos. Tudo está muito bom. Espero que esse laço de amizade siga para eu me adaptar mais rápido”.
Em Goiânia desde o fim do ano passado, Loyola tem conhecido melhor a culinária brasileira e aprovou. “A principal que comi é pão de queijo. Também comi feijão. Feijão que se come todos os dias aqui. Não muda muito”, brincou.