O sistema de monitoramento eletrônico de presos, conhecido como tornozeleira eletrônica já é realidade no Brasil desde 2010. Em Goiás, o método é inédito e será implementado primeiramente na cidade de Rio Verde, como já havia anunciado a Agência Goiana do Sistema de Execução Penal no mês de março.
Para apresentar o modelo à sociedade e autoridades locais, uma audiência pública será realizada no município nesta sexta-feira (12) e contará com a presença do Secretário de Segurança Pública e Justiça, Joaquim Mesquita e o Presidente da agência Edemundo Dias que é quem apresenta a utilização da tornozeleira.
“Nós não adquirimos as pulseiras. Nós fazemos uma locação. A própria empresa que faz a parceria com o Estado tem a incumbência de fazer o monitoramento e repassar as informações para nós,” explica o presidente da Agência Prisional.
Os equipamentos serão alugados e devem custar em média R$ 450 por mês. A empresa responsável pelas peças é quem fará o monitoramento e repasse à Segurança Pública dos resultados. Defensor das tornozeleiras eletrônicas, Edemundo Dias garante que se der bons resultados, pelo menos mais mil dispositivos serão adquiridos para serem usados nas penitenciárias da capital e região metropolitana.
Em Rio Verde, a prefeitura irá colocar 65 tornozeleiras para o regime aberto e semiaberto e 35 para o regime fechado.