Dilma faz voto favorável à “convivência entre as diferentes religiões” e à “liberdade religiosa, assegurada pela Constituição Federal”. Diz que, se eleita, não tomará “iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação sobre o aborto e de outros temas concernentes à família e à liberdade de expressão de qualquer religião”.
O texto, que enumera seis itens, traz ainda explicações sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) e sobre o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122. Em ambos os casos, Dilma se compromete a não aceitar propostas que afrontem a família e a liberdade de crença, culto e expressão.
No documento, que teria sido entregue a parlamentares e líderes religiosos, a candidata afirma que sua intenção é não permitir que “prevaleça a mentira como arma em busca de votos”. Ao final, pede ajuda para deter a “sórdida campanha de calúnias” orquestrada contra ela. “Não podemos permitir que a mentira se converta em fonte de benefícios eleitorais para aqueles que não têm escrúpulos de manipular a fé e a religião”, conclamou.
Leia a carta na íntegra: