Chega ao fim nesta sexta-feira a Era João Bosco Luz no Goiás. No fim da tarde, a partir das 17h, na Serrinha,o clube terá o pleito eleitoral, por sinal muito tranquilo, que irá aclamar Sérgio Rassi, atual vice de João Bosco, como presidente no próximo biênio (2014/15). Além dele, quem volta a ter grande responsabilidade no clube é Paulo Lopes, ex-presidente, que será vice de Rassi e funcionará mais como um co-presidente, muito ativo na administração do clube.
O pleito, que será comandado pelo presidente do Conselho Deliberativo, Hailé Pinheiro, terá duas chamadas para os conselheiros: a primeira às 17h e a segunda às 17h30. O Goiás tem 263 conselheiros, sendo que 13 deles são vitalícios, mas não é esperado um número tão expressivo por já estar no fim do ano, em época de festas, e muitos estarem em viagem.
De qualquer forma, o pleito eleitoral terá início às 18h, e como será apenas uma chapa, deve ser finalizado rapidamente. O dirigente máximo Hailé Pinheiro deverá realizar um discurso, apresentar a chapa concorrente e perguntar se alguém se opõe à Sérgio Rassi como presidente, além de Adriano Oliveira e Paulo Lopes como vices. Em outros tempos, quando havia disputa entre chapas, o voto era secreto e a disputa se alongava.
Em entrevista ao repórter André Rodrigues, o ex-presidente Paulo Lopes revelou que passou os últimos dias buscando convencer os conselheiros a participar de um dia histórico no clube e aguarda um bom número de conselheiros na Serrinha. Próximo de ganhar, mais uma vez, uma grande responsabilidade à frente do clube, Paulo Lopes tentou explicar qual será o maior desafio da gestão nos próximos meses.
“Olha, o Goiás tem que trabalhar atrás de recursos, não tenha dúvida. O clube atingiu uma situação de grandeza nesses dois últimos anos do João Bosco dentro do cenário nacional. O clube ficou muito valioso e a receita ficou pequena. Vamos ter que trabalhar em todas as frentes, o torcedor vai ter que ir mais aos jogos, o patrocinador vai ter que entender que ele foi valorizado e que agora tem que nos dar o retorno. Temos que dar uma condição ao Sérgio para administrar o clube com sabedoria e a receita na mão”