Antes do clássico entre Atlético x Goiás pelo Campeonato Goiano, o presidente esmeraldino, Sérgio Rassi concedeu entrevista exclusiva ao repórter da Rádio 730, André Rodrigues. No bate-papo, Rassi contou como começou sua paixão pelo clube e falou sobre seu dia-a-dia, religião, política, entre vários outros assuntos.

Ouça a entrevista e conheça um pouco mais sobre Sérgio Rassi!

 

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Confira alguns dos principais momentos do bate-papo entre Sérgio Rassi, presidente do Goiás, e André Rodrigues, repórter da Rádio 730.

Paixão pelo Goiás

Sérgio Rassi ressaltou que sua paixão pela equipe alviverde começou ainda na infância, mesmo com a ‘pressão’ de um primo atleticano. “Tinha por volta de 10, 12 anos de idade e tinha, e ainda tenho, um primo (Tadeu) que ia muito aos jogos do Atlético. Era tudo muito seguro naquela época, então almoçávamos na casa dele em Campinas e íamos ver jogos nos domingos. Quando vi o Atlético jogando contra o Goiás, aquele time verde vistoso, que na época tinha Tuíra, Sinval, e se caracterizava por um futebol bonito, sem dar balão. E por mais que meu primo quisesse que eu torcesse pro Atlético, eu me apaixonei pelo Goiás”.

Momentos

O presidente esmeraldino contou que a sua maior referência, em todos os aspectos, é sua mãe (Evelyn). Além disso, ressaltou que seu pai sempre foi o exemplo de homem a ser seguido, por ser trabalhador, honesto e bem sucedido na sua profissão.

Rassi revelou ainda que um dos principais momentos da sua vida aconteceu há cerca de oito anos, quando recebeu o convite para ser o diretor-médico do Goiás. “O que mais me emocionou (no futebol) foi quando seu Hailé, Edminho e Pedro Goulart foram ao meu consultório e me convidaram para ser o diretor médico do Goiás. Eu não dormi a noite. A emoção foi muito grande. Falei ‘meu Deus, vou ser diretor médico do clube que eu amo’. Teve um impacto maior e foi uma grande alegria. Sem dúvidas, foi um dia inesquecível”.

O presidente esmeraldino também contou qual foi o momento mais triste que ele já vivenciou no futebol. “Sem dúvida alguma, foi a derrota em Buenos Aires. Nos sentimos prejudicados pela maneira como foi, já que até a regra do campeonato mudou. Durante todo o torneio valeu a regra do gol qualificado e logo na final não teve isso”.

A partida lembrada por Rassi foi o segundo e decisivo duelo contra o Independiente na final da Copa Sul-Americana 2010. Na partida de ida, em Goiânia, vitória esmeraldina por 2 x 0. Na volta, vitória argentina por 3 x 1 e título argentino nos pênaltis (5 x 3). “Naquela noite, ninguém dormiu. Todos que estavam ali ficaram pesarosos. Ainda mais pela maneira que aconteceu, com cobranças de pênaltis. Numa finalização muito displicente, até meio irresponsável do Felipe”.

Dia a Dia

O mandatário maior do Verdão falou sobre suas preferências no dia a dia e revelou ser apaixonado por esportes, cinema e viagens. “Eu gosto muito de esporte. Jogava futebol até 10 anos atrás, e hoje pratico tênis duas vezes na semana. Adoro ir ao cinema, sou fã de Woody Allen. Adoro viajar e sempre que tenho um tempinho sobrando, vou para minha casinha em Buriti. Aproveito para descansar a cabeça. Além disso, frequento muitos congressos, tanto aqui no Brasil, quanto no exterior”.

Sérgio se definiu como um homem caseiro, que não tem um grande círculo de amizades, mas que trata os amigos como se fosse da minha família. Além disso, contou que, em todos finais de semana, se encontra com seus irmãos e seus pais para almoçar e falou também sobre seu xodó, a cachorrinha Penélope. “Tenho uma cachorrinha (Penélope), que é uma Lhasa Apso, e acho que ela gosta de mim mais do que a minha mulher. Isso porque quando chego em casa, ela faz a maior festa, e minha mulher fala ‘isso é hora de chegar em casa?’”.

Reconhecido por ser um presidente sereno e muito correto, Rassi contou que aconteceram alguns desgastes no começo do seu mandato, por conta da sua maneira de ser e garantiu manter a mesma postura, independente da situação. “Tento passar pros meus filhos que falar o que sente é a maneira correta de agir. Não me vejo tendo dois comportamentos, duas condutas. Seja diante da imprensa, da torcida ou de qualquer pessoa dentro do clube, sou o mesmo. Eu sou transparente, tanto fora daqui, quanto dentro do clube”.

Goiás x Atlético

No clima do clássico desse domingo, Sérgio Rassi falou sobre o confronto entre Atlético x Goiás. “Atualmente, é o maior clássico do futebol goiano, sem dúvidas. Atlético cresceu bastante nos últimos anos e é uma pena que a torcida (rubro-negra) não seja tão grande quanto a do Vila. Dessa forma, não temos o estádio dividido meio a meio como nos jogos com o outro rival (Vila Nova).