A construção de um condomínio residencial no Setor Goiânia 2 está próxima de ser liberada pela Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA). O processo de autorização deve ter a sua situação definida até o final do mês de janeiro. Em março deste ano, o Ministério Público e a Brookfield, empresa responsável pela obra, assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a finalização do empreendimento.
Desde o início, a obra esteve cercada por problemas jurídicos e ambientais, pois o empreendimento está sobre uma área de alagamento, na confluência dos Rios Meia Ponte e João Leite. Os primeiros estão praticamente todos resolvidos após a assinatura do TAC.
Os outros seguem no impasse. O chefe da assessoria jurídica da AMMA, José Moraes Neto, afirma que a empresa demorou a enviar o projeto hidro sanitário e que este é fundamental para que a obra seja aprovada. “Não queremos que seja causado algum dano ao meio ambiente, inclusive penalizando as futuras gerações goianienses,” declara o jurista.
No local, já foi feita a fundação da obra, existe um alojamento para funcionários e pilhas de blocos de concretos, que serão utilizados para a construção das paredes dos prédios.
Na última semana, semana cogitou-se que a Brookfield pode desistir do empreendimento. O representante da AMMA não acredita que a empresa abra mão do negócio. José Moraes lembra que a situação não é tão simples. Não basta deixar a obra é necessário retirar tudo que foi construído, inclusive a fundação, e recuperar a área degradada. A Rádio 730 entrou em contato com a empresa, que respondeu através de nova que não irá se pronunciar neste momento, pois os projetos estão sob avaliação de órgãos públicos.