A pandemia da Covid-19 trouxe uma série de mudanças para toda a sociedade, que precisou se reinventar para manter o distanciamento social, necessário para a diminuição do contágio do novo coronavírus. A artesã Alda de Assis Lima, contou que precisou pensar em novas possibilidades e foi aí que surgiu a ideia do leilão por whatsapp.
“Cinco meses atrás, tive a ideia sobre o leilão. Eu não acreditava, porque leilão para a gente é de gado, de obras de arte. Mas eu dei uma pesquisada e vi que tinha leilão de lingerie, cosméticos, então eu pensei, ‘uai, porque não?’ Aí comecei a estudar o assunto e o projeto me encantou”.
A partir daí, a empresária começou a organizar e estruturar o projeto. Alda relatou que as pessoas receberam muito bem a nova ideia de negócio. “Na pandemia, as pessoas não estão saindo de casa, então recebo muito essa informação de que está bom porque a pessoa está em casa, sozinha, não sai para lugar nenhum e eu está se divertindo muito com o leilão”.
A artesã conta que o sistema para o leilão é feito através de grupos, e que as peças são disponibilizadas para os presentes no grupo, com a interação ocorrendo com os stickers, aquelas figurinhas do aplicativo.
Trabalhando sozinha, Alda contou que não teve problemas com a pandemia, em relação à produção de suas peças. Isso porque a artesã busca os próprios materiais, sempre sustentável. Porém, inicialmente ficou sem saber o que fazer, pois toda a renda dela era gerada através das feiras, que foram fechadas logo no início da pandemia. “Fui afetada de uma maneira absurda porque eu trabalhava só em feiras e as feiras foram proibidas, então foi muito difícil, o impacto foi grande”.
Agora, Alda trabalhar para aperfeiçoar o leilão e abriu sua lojinha virtual. “Quando a gente faz alguma coisa que a gente gosta, a gente não trabalha, a gente se diverte”.
Confira a entrevista completa a partir de 1:30:00