A intenção, segundo ele, é equilibar as contas e depois investir no desenvolvimento de Goiás. Cada secretaria recebeu determinações do governo para que seja feita a redução de gastos públicos e o incremento da arrecadação. As medidas são baseadas nos dados coletados pela equipe de transição e nos objetivos estabelecidos pela campanha do governador Marconi Perillo.
“Nós precisamos, num primeiro momento, resolver as prioridades. Pagar a folha de dezembro que está atrasada, poder colocar em dia a situação financeira do Estado, para que depois nós possamos gradativamente continuar com o espírito de fazer concurso público e melhorar o processo de modernização administrativa do estado”, comentou Vecci.
Demissões
Giuseppe Vecci divulgou a demissão de todos os cargos temporários do Estado, que somam algo em torno de 10 mil cargos. Além dos comissionados que ocupam chefias. Outra medida foi a proibição de concursos públicos pelo prazo de um ano.
De acordo com o Secretário de Gestão e Planejamento, o valor do rombo estatal pode chegar a quase R$ 800 milhões ao fim dos três primeiros meses de 2011. Devido a este problema, um ajuste fiscal deverá ser efetivado para aumentar a arrecadação do Governo. Tal ajuste está por conta da Secretaria da Fazenda (Sefaz).
O Secretário da Fazenda, Simão Cirineu, afirmou que cada pasta do Governo Estadual deve se esforçar para economizar e aumentar os recursos sem explorar os contribuintes. “O contribuinte só dar para pagar aquilo que ele tem, não dá para ficar querendo exigir que o contribuinte pague mais do que ele tem. Nós temos que buscar fechar as torneiras da sonegação onde tiver e buscar incrementar esse recursos para o estado de Goiás”, disse Simão.
Pronunciamento
O governador Marconi Perillo fez um pronunciamento exclusivo aos Secretários em que valorizou a ética no poder executivo estadual e a necessidade de unir forças para recuperar o equilíbrio financeiro de Goiás. Até o fim do mês de janeiro o governo deve divulgar todos os dados sobre a situação do Estado. O governador afirmou que não vai mais criticar o governo anterior, mas vai divulgar os problemas.