O líder da maior rede terrorista da AL-Qaeda, Osama Bin Laden, que causou os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, morreu na madrugada desta segunda-feira (02), de acordo com informações relatadas pelo governo norte-americano.
O presidente dos EUA Barack Obama, destacou em pronunciamento na TV que o exército norte-americano localizou o terrorista após uma ação sigilosa de inteligência, juntamente com o governo paquistanês, desde agosto de 2010.
Um pequeno grupo de soldados da Marinha dos EUA conseguiu matar Bin Laden em uma fortaleza na cidade de Abbotabad, próximo a capital do Paquistão, Islamabad. Segundo o diretor da CIA, Leon Panetta, a rede terrorista da AL-Qaeda deve tentar vingar a morte de Bin Laden. Ele acompanhou a operação na sede da CIA, na cidade de Langley, no estado americano da Virgínia.
De acordo com a chancelaria do Paquistão, a operação foi feita exclusivamente pelas forças americanas. Obama afirmou que durante a troca de tiros nenhum militar americano ou civil ficaram feridos, e que Bin Laden foi morto com um tiro na cabeça.
O presidente dos EUA, que já lançou sua campanha à reeleição em 2012, ressaltou que o corpo do terrorista já está em poder das autoridades norte-americanas, e confirmou que este foi sepultado no mar, já que nenhum país teria aceitado receber o corpo do terrorista.
O governo americano também afirmou que outros três homens e uma mulher teriam morrido no ataque. Um dos homens seria um dos filhos do terrorista. Outros dois trabalhavam como mensageiros para Osama. A mulher foi morta ao ser usada como escudo humano por uma das vítimas.
Comemoração
Dezenas de norte-americanos cercaram a Casa Branca em comemoração a morte do terrorista enquanto Obama fazia o pronunciamento.
Os ataques de 11 de Setembro de 2001, que derrubaram as Torres Gêmeas em Nova York, atingiu o Pentágono e deixaram cerca de 3.000 mortos, levaram à invasão do Iraque e do Afeganistão por tropas lideradas pelos EUA.
O secretário-geral da OTAN, Anders Rogh Rasmussen, disse que a atuação no Afeganistão prosseguirá, mesmo após a morte de Bin Laden.