“Disse tudo o que está acontecendo na administração dele e realmente, hoje o Goiás é insustentável. Se eu quiser mudar eu não dou conta mais”, confidenciou Hailé.
“Falei para ele, que se continuar assim, vai levar o Goiás ao rebaixamento e à insolvência e isso não é bom para o Goiás e nem para a história dele. Sugeri que ele renunciasse”.
Ouça a entrevista na íntegra
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Hailé diz ter recebido informações de dentro do clube esmeraldino de que atletas não gostam da postura de Syd e alega que ele está desgastado. “Não é possível que a gente vai viver em um ambiente tão tumultuado como está o Goiás. Não é possível viver assim”.
Sossêgo
O presidente do conselho garantiu que não tem intenção de comandar novamente o clube e nem intervir na administração. “Quem manda no Goiás hoje são os conselheiros. Eu não mando e nem quero mandar. Eu não preciso de cargo e nem prestígio mais. Agora eu preciso de sossego”.
Para ele, falta no atual presidente equilíbrio, sinceridade, e convicção pessoal. “Eu conversei muito com ele, ponderadamente. Lamento muito, ele foi meu médico durante 30 anos, mas se meu pai quisesse administrar o Goiás hoje eu não deixaria, porque ele não daria conta”, ponderou.
Sem renúncia
Segundo informações do blog “Fala Fera”, do repórter André Rodrigues, o presidente garantiu que não deixa o comando do clube antes do fim de seu mandato e só renunciaria em caso de “infarto, derrame ou tiro”.
“Se Deus quiser, nada de ruim vai acontecer. Ele não vai ter infarto, AVC e esse negócio de bala (…), ele não pode falar isso”, respondeu Hailé.