O governador Ronaldo Caiado se reuniu, nesta quarta-feira (31/03), com prefeitos municipais, por videoconferência, para reforçar a importância do apoio no sentido de manter as medidas de distanciamento social nos próximos dias em que o comércio voltará a funcionar e, principalmente, durante o feriado prolongado da Semana Santa. Ele reforçou apelo para que sejam evitadas aglomerações. “Quero, de antemão, agradecer a todos que nos acompanharam nos 14 dias de fechamento das atividades não essenciais. Peçam à população que não haja um fluxo maior nessa data”, afirmou.
O governador comentou que as restrições são fundamentais para a redução ou estabilização da taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que está em 94,8%. “As pessoas estão realmente cansadas, mas devem ter consciência da dificuldade que vivemos”, reiterou.
Participaram da videoconferência o procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi, secretário de Estado de Segurança Pública (SSP), Rodney Miranda, prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, comandantes-gerais da Polícia Militar, coronel Renato Brum dos Santos, e do Corpo de Bombeiros de Goiás, coronel Esmeraldino Jacinto de Lemos.
Titular da SSP, Rodney Miranda informou que todas as forças de segurança estão alinhadas para a operação de fiscalização e controle social nos municípios. “Daremos apoio às ações [das prefeituras] para manutenção da ordem pública. Vamos focar no combate à violência, mas coibir, na medida do possível, as aglomerações e baladas que se avolumam em alguns pontos”, destacou.
Durante a reunião, a superintendente de Vigilância em Saúde (Suvisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Flúvia Amorim, detalhou os números de internações e óbitos em Goiás nesta segunda onda da pandemia da Covid-19, que já atingiu patamar superior ao registrado no ano passado. “No pico da primeira onda, tivemos, na pior semana, 422 óbitos por data de ocorrência em sete dias. Em 2021, já estamos, em uma única semana, com 739 óbitos confirmados”, disse. “Isso significa que estamos vivendo o pior momento dessa pandemia no Estado”.
Flúvia ainda ressaltou que a taxa de ocupação de leitos de UTI permanece acima de 90% há um mês. “O número de pedidos [de UTI] deixou de subir, mas não caiu. Cerca de 200 pessoas ainda estão na fila de espera de um leito”, e completou: “Precisamos fiscalizar e cobrar da população e dos empresários a utilização dos protocolos de biossegurança”.
*Com informações do Governo de Goiás