O vice-governador José Eliton (PSDB), que coordena os trabalhos sobre o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2018, indicou a possibilidade de um acréscimo de R$ 800 milhões nos recursos que, por enquanto, somam R$ 24,9 bilhões.

O aumento seria referente à redução dos incentivos fiscais no estado, que elevariam a previsão de arrecadação de Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

O novo valor motivo análises mais otimistas de deputados estaduais da base governista que ainda cobram o cumprimento de emendas parlamentares – algumas atrasadas há dois anos. No entanto, José Eliton pediu a compreensão dos deputados sobre o cumprimento das emendas.

{mp3}Podcasts/2017/novembro/13/emendas_atrasadas_01{/mp3}

Depois do pedido de ‘compreensão’ do vice-governador José Eliton, deputados da base aliada voltaram a apontar que mantêm as cobranças junto ao governo para o pagamento de emendas parlamentares. Além de algumas atrasadas em até dois, também querem garantias para o cumprimento das novas indicações em 2018.

O presidente da Comissão de Tributação e Finanças, Francisco Junior (PSD), afirmou que a cobrança é fruto de uma cadeia de fatores.

{mp3}Podcasts/2017/novembro/13/emendas_atrasadas_02{/mp3}

Já Lissauer Vieira (PSB) admitiu que o atraso no cumprimento das emendas gera desconforto na base aliada.

{mp3}Podcasts/2017/novembro/13/emendas_atrasadas_03{/mp3}

Enquanto isso, o presidente da Assembleia, José Vitti (PSDB), abriu o jogo e disse que os deputados cobram uma compensação depois do apoio a projetos impopulares do governo na Casa.

{mp3}Podcasts/2017/novembro/13/emendas_atrasadas_04{/mp3}

Do repórter Rubens Salomão