Desta vez o Fórum de Mobilidade foi a entidade ouvida pela Comissão Temporária do Transporte da Câmara Municipal de Goiânia. No mês passado, o Fórum apresentou proposta para que o poder público paguem as gratuidades, que por mês geram um custo de oito milhões e 800 mil reais. Na última quinta-feira, o governador Marconi Perillo, anunciou que o estado pagará 50% do total, a partir de 1° de maio e as prefeituras bancariam os demais 50%, a partir de 1° de janeiro de 2015.
O relator da comissão temporária, vereador Elias Vaz (PSB), descreve que este fator não muda os trabalhos da comissão, afinal segundo ele, o transporte ainda está em crise. “Nós continuaremos até porque, apesar de vermos como positivas essas posições, mas tem posição que ainda está previsto o comprometimento dela só vai acontecer em janeiro do ano que vem, como é a participação das prefeituras,” ressalta.
O vereador afirma que é preciso ter uma definição clara de que o órgão seja forte, bem equipado, para que possa cobrar das empresas um transporte de qualidade.
O vice-presidente da Federação das Indústrias de Goiás (FIEG) e integrante do Fórum, Antônio Almeida, argumenta que a crise no transporte afeta indústrias e comércios da cidade, pois os funcionários acabam chegando atrasados ou até mesmo faltando ao trabalho. “Eles vão conseguir chegar a dezembro desta fórmula com a mesma tarifa, desde que, seja repassada aquela quantidade que o governo repassou,” destaca.
De acordo com Antônio, o transporte de má qualidade atinge as indústrias goianas, principalmente, através dos servidores, que chegam ao local do trabalho stressados, atrasados, e em alguns casos, até deixam de comparecer.
Entre as propostas do Fórum durante a reunião, está a volta do programa Ganha Tempo. O vereador Elias Vaz, descreve que além de ouvir representantes, dados técnicos também serão analisados para que sejam utilizados na elaboração do relatório. De acordo com o presidente da Comissão Especial Temporária do Transporte, vereador Carlos Soares (PT) na próxima reunião deverão ser ouvidos representantes da CMTC ou da CDTC.