Também explicou que foi excluída a modalidade de operação consignada por meio de cartão de crédito. “Algumas instituições financeiras operavam com taxas de 4 ou 4,5%. Nós entendemos que essa é uma taxa absurda, porque não corre risco nenhum, então isso está sendo eliminado, e conforme eu disse, criando as condições para que o servidor possa ter taxas menores”, explicou Vecci.
A partir de agora os bancos poderão operar na atividade em Goiás sem a necessidade de serem credenciados por entidade representativa. Antes eram intermediados pela Associação de Bancos de Goiás (Asban). “A instituição congregava todas as instituições financeiras, e certamente fazia determinados tipos de lobby de interesse das instituições financeiras. Nós entendemos que não há necessidade disso”, ressaltou o Secretário.
De acordo com o Secretário, serão permitidas apenas suspensões judiciais e os descontos de parcelas. Serão suspensas ou descredenciadas as entidades consignatárias que descumprirem as regras de consignação no prazo de 72 horas. Hoje existem 40 instituições credenciadas.
Também serão destinados R$ 4 por cada linha de crédito ao governo, R$ 1 para fundos de capacitação e modernização dos servidores, R$ 1 para o fundo de Ciência e Tecnologia, mesmo valor para o Crer e Credec. Os valores serão repassados pelos bancos. Somente no ano passado foram realizados empréstimos na ordem de R$ 1,9 bilhão. As taxas das instituições variam 1,3% a 2,5%.
