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O presidente da Enel no Brasil, Nicola Cotugno, disse nesta segunda-feira (27) em Goiânia, onde participou da assinatura do acordo com o governo de Goiás, que o foco da companhia agora será “intensificar as grandes obras de infraestrutura para garantir que todas as solicitações de aumento de carga acumuladas no período em que a companhia era estatal, além dos novos pedidos, sejam atendidos”. 

Cotugno afirmou que desde que a Enel assumiu a distribuidora, em fevereiro de 2017, trabalhou para garantir melhorias no fornecimento de energia em todo o Estado. Para isso, explicou, a companhia investiu na modernização da rede de distribuição, em novas tecnologias e priorizou novas obras.

Segundo o presidente, o grupo identificou os pedidos de capacidade adicional de energia acumulados durante oito anos de subinvestimentos da Celg D antes de sua privatização. As solicitações que dependiam de intervenções menores foram atendidas nos primeiros dois anos e as que necessitavam de grandes obras serão concluídas até 2022. “Ainda no próximo ano, cerca de 68% da demanda reprimida será atendida”, disse.

Dentre as obras previstas no acordo assinado com o governador Ronaldo Caiado, estão 17 novas subestações, que irão atender 27 municípios, entre Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Mineiros, Rio Verde, Niquelândia, Luziânia, Senador Canedo, Iporá. Cerca de 835 mil clientes dessas regiões serão beneficiados, com a maior confiabilidade do serviço de distribuição. Também está prevista a ampliação e reforma de outras 130 subestações.

De acordo com a Enel o plano assinado nesta segunda-feira por Cotugno e o governador — com os testemunhos do ministro das Energia, Bento Albuquerque, do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Nuclear (Aneel), André Pepitone, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia — prevê a aceleração das conexões dos clientes rurais. Entre 2017 e 2018, a Enel triplicou a média anual de novas conexões, atingindo cerca de 3,4 mil nos últimos dois anos. Para os próximos anos, a empresa aumentará de forma expressiva o número de conexões por ano, para cumprir com as solicitações históricas geradas nos últimos 10 anos.