O responsável pelo escritório de advocacia Sociatus, Júlio César Queiroz e Rabelo, divulgou imagens em que ele estaria repassando a quantia de R$ 150 mil ao vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros, Décio Caetano. O valor seria de um suposto contrato falso para lavagem de dinheiro.

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No ultimo dia 12, o Setransp anunciou o rompimento das relações entre o Sindicato e o Escritório Sociatus, apos 18 anos de serviços prestados. Dois dias antes de anunciar o rompimento, o presidente do Setransp, Edmundo Pinheiro, encaminhou ao Ministério Público uma solicitação de instauração de inquérito para apurar denuncia contra o escritório Sociatus.

No pedido, o Setransp relata que foi chantageado, pois o Sociatus Advogados teria exigido R$ 8 milhões para não divulgar relatórios onde as empresas do transporte coletivo e o Setransp são acusados de praticarem irregularidades no processo licitatório do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia, realizado em 2008.

O advogado, Júlio César Queiroz, explica que o rompimento entre o Setransp e o Sociatus ocorreu porque o escritório não concordou com as ações de lavagem de dinheiro que o sindicato havia solicitado.

“O Setransp exigiu o contrato simulado para pagamento de R$ 1 milhão à uma autoridade. A Sociatus resolveu registrar este delito, pois não nos submetemos a prática de crime algum”, alegou o advogado.

SETRANSP

Decio Caetano negou as acusações e informou que realmente recebeu R$ 150 mil de Julio Cesar Queiroz, mas o dinheiro é referente ao pagamento de um empréstimo pessoal que ele fez a Julio Cesar.

Decio relata que R$ 1 milhão de reais é o valor que seria pago pelo Setransp ao Escritório Sociatus por um serviço prestado para o Sindicato, e, segundo ele, esse valor seria pago em 7 parcelas, sendo que duas já teriam sido pagas.