Os médicos que atendem pelo plano de saúde do Ipasgo terão um aumento de 50% no valor da consulta, no pagamento que é feito pelo estado. O novo valor é para aqueles médicos que aderirem ao sistema de agendamento e já passará a valer à partir do dia 1° de abril. Assim, o valor de 50 reais passará para 75 reais uma consulta.

O presidente do Ipasgo, Francisco Taveira Neto, explica o aumento e o objetivo previsto pela medida: “Vamos melhorar o valor praticado em relação às consultas feitas pelo plano e os honorários dos médicos. A intenção dessa medida é, sem dúvida, melhorar o atendimento ao usuário nas praças já estabelecidas”, esclarece o presidente.

Além dos médicos, dentistas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas estão incluídos nesse reajuste de 50% no valor da consulta. A reivindicação desse aumento já era pedida há algum tempo pela classe médica. A contrapartida da classe será compartilhar a agenda médica particular com o Ipasgo, assim, o paciente poderá marcar uma consulta através do sistema do Ipasgo, pelo telefone ou site do órgão.

Apesar de ter o valor da consulta maior, Francisco Taveira Neto não acredita que será uma medida ruim para o usuário, que terá que desembolsar um valor maior pela consulta: “Não vejo que seja ruim para o usuário, porque se a gente anuncia melhoria para o prestador, ele se sentirá mais motivado e prestar um serviço de maior qualidade ao segurado. Além disso, estamos usando valores praticáveis e que já estão no mercado. É uma boa notícia para o usuário também”.

Novidade

Além desse aumento, começará a operar também a clínica móvel da mulher. Um sistema de atendimento às mulheres. “Essa unidade possuem equipamentos que fazem diagnósticos precoce tanto do câncer de mama como do câncer de útero. Sabemos que em municípios menos populosos, a iniciativa privada não têm estímulo para levar esses equipamentos até a população e, por isso, queremos atender e antecipar o tratamento dessas doenças”.  

A carreta de atendimento móvel percorrerá todo o estado de Goiás para atender regiões mais carentes e de difícil acesso. 

*Com informações de Mirelle Irene

Ouça a reportagem em áudio:

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