Foto: Douglas Monteiro/VNFC

“É uma vitória que deixa um exemplo, uma lição. Durante todo o jogo tivemos humildade. Quando a URT foi superior, tivemos a humildade de marcar um pouquinho mais atrás. Nos pênaltis estávamos com dois atrás, e não desistimos. Deixa algumas lições importantes para um ano em que se busca grande conquistas. É uma estreia importante, mas ainda tem muita água para passar debaixo da ponte”, argumenta.

Assim o técnico estreante no Vila Nova, Eduardo Baptista, descreveu a classificação do Tigrão sobre a URT na noite desta quarta-feira (27) em Patos de Minas, pela segunda fase da Copa do Brasil 2019. O treinador, que teve pouco tempo para mexer na equipe antes da partida, explicou a oscilação colorada durante o duelo.

“No primeiro tempo, até os 30 minutos, conseguimos manter o controle do jogo, fizemos o gol, depois a gente baixou um pouco as linhas e cedeu campo ao URT. No segundo tempo a gente conseguiu voltar melhor, e aí a gente perdeu a trinca do meio, sentiu um pouquinho. O Alan pesou um pouquinho, ele não joga nessa função há muito tempo, aí a gente começou a ficar vulnerável e eles fizeram o gol. Aí mexemos de novo e retomamos a partida novamente”, analisa.

No segundo tempo, logo depois de sofrer o primeiro empate da partida, Baptista sacou o atacante Michel Douglas para a entrada de um volante, Denner. Em seguida, optou pelo experiente Danilo, que saiu do banco para marcar o segundo do Vila. A última mexida foi Keké, e Elias, desta vez, não entrou em campo.

“Tivemos uma alteração de ordem tática, foi a entrada da Denner, foi por onde tomamos o gol, a gente precisava fazer essa correção. No Danilo, a dúvida era exatamente essa. O Danilo iria segurar um pouco mais atrás, e foi uma opção técnica”, avalia.

As atenções do técnico Eduardo Baptista se voltam agora para o Goianão. Já no sábado (2), o colorado enfrentará o Crac fora de casa, pela terceira rodada do segundo turno da competição estadual.