Fábio Lima (Foto: Divulgação)

Como todo o mundo, os Emirados Árabes Unidos também não estão imunes à pandemia do novo coronavírus. Até a última atualização do governo local, foram registrados 153 casos e duas mortes. Apesar disso, a situação parece sob controle segundo Fábio Lima, meia-atacante ex-Atlético Goianiense que desde 2014 joga pelo Al Wasl, em entrevista aos repórteres Rafael Bessa e Nathalia Freitas, da Sagres 730.

O jogador explicou que “todo mundo está ciente, a situação também não é muito fácil. As escolas foram fechadas e anteciparam as férias escolares, os pontos turísticos foram fechados. Mas aqui, como é um país menor e mais fechado, não tem um pânico sobre o vírus. O país está controlando bem pessoas que vieram com o vírus e contaminaram outras e o governo tem a projeção de nos próximos meses estar tudo controlado”.

“O sistema de saúde daqui é eficaz, as vezes que precisei sempre fui bem atendido e também tenho a facilidade de ter o plano de saúde do clube. Nunca vi ninguém reclamando do sistema daqui, eles são bem eficazes na saúde e no transporte e o governo cuida muito bem dos cidadãos emirati”, acrescentou o meia-atacante, que mora em Dubai há mais de seis anos e desde então ainda não retornou ao Brasil.

Principal estrela do Al Wasl, com 144 gols marcados em quase 200 partidas oficiais, joga ao lado de um velho conhecido do Goiás, o atacante Welliton. Como seu atual companheiro, sua saída do futebol goiano representou um momento de salvação financeira para seu antigo clube. Inclusive, o Atlético ainda mantém uma participação dos seus direitos econômicos e faturou recentemente quando teve contrato renovado até junho de 2022.

A respeito da situação atual no futebol do país, “o campeonato foi interrompido por um mês. Hoje estou de folga, mas continuamos treinando e provavelmente o campeonato volta dia 15, mas não é uma certeza ainda. No início, eles interromperam os jogos das categorias de base e os últimos dois jogos nossos foram sem torcida. Quando começou a parar em todos os lugares, eles também decidiram parar de uma vez”.

fabio lima no dragao
Apesar da indefinição, “o clube teve a intenção de continuarmos treinando. Treinamos cinco dias por semana, com dois dias livre, mas todo dia que chegamos no treino é medido a temperatura e checado se algum jogador está com sinal de gripe. O cuidado que temos é se manter dentro de casa, sair apenas para ir ao mercado e a farmácia, mas se não tiver nenhum objetivo não saio de casa”.

Hoje o meia-atacante paraibano mora junto com sua esposa e seu filho no Oriente Médio, enquanto recentemente recebeu a visita da sua sogra, que já retornou ao Brasil. Um cidadão emiradense após ganhar a naturalização, era um possível convocável para os próximos jogos da seleção dos Emirados Árabes, que como em todos os continentes teve seus jogos da data Fifa de março suspensos pela entidade máxima do futebol.

Sobre o comportamento da população nas ruas de Dubai, Fábio Lima destacou que “quando saio ao mercado, à farmácia ou ao treino as pessoas estão normais, você vê uma ou duas pessoas com máscara, mas nada fora do normal. Como o país também fechou a fronteira e deixou de receber alguns voos da Europa e da Ásia, então você vê que o país está um pouco mais vazio”.

{source}<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/780378325&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}

Quer saber mais sobre o coronavírus? Clique aqui e acompanhe todas as notícias, tire as suas dúvidas e confira como se proteger da doença.