Roberto Naves e Marcelinho Carioca. (Foto: Prefeitura de Anápolis)

O ex-jogador Marcelinho Carioca esteve nesta semana em Anápolis e apresentou para o prefeito Roberto Naves o projeto de seu Instituto, que tem como objetivo a revelação de talentos para o futebol e outras modalidades através da inclusão social.

O convite para a reunião partiu dos empresários Gerson Fallacci, que é ex – vereador na cidade, e Alessandro Pereira, que atualmente agencia jogadores de futebol. De acordo com o ex- jogador, o Instituto Marcelinho Carioca existe desde 2003 e já revelou nomes conhecidos no futebol mundial.

“David Luiz, Willian, Lucas, Dedé, atletas de seleção brasileira, e de outras modalidades também, que a gente faz análise e detecta o talento e direciona para o melhor”, revelou Marcelinho, que fez questão de mostrar sua trajetória para sustentar a implantação Instituto.

“O projeto tem legalidade e legitimidade pois sou filho de um gari, não tive a oportunidade de estudar nas melhores escolas, mas sou formado torneiro mecânico na Escola Técnica do Rio de Janeiro, cursei educação física, também sou formado em jornalismo e estou cursando gestão pública. Existe oportunidade para que o jovem não fique parado. Comecei a estudar antes de me tornar um jogador. Meu pai dizia que se eu não estudasse, tiraria a bola dos meus pés. Foi quando eu conciliei as duas coisas”, explicou.

Uma outra reunião está marcada para os próximos dias entre o prefeito de Anápolis e Marcelinho Carioca. Só depois, é que uma definição quanto a chegada do Instituto na cidade vai acontecer. O ex – camisa 7 do Corinthians lembrou o projeto do Anápolis Vôlei, que é dos melhores times da Superliga B, para dar exemplo de que a cidade tem vocação esportiva.

“Aqui em Anápolis existe a preocupação de fazer do esporte, um meio de inclusão social e eu atuo muito forte no terceiro setor, na questão da responsabilidade social com o Instituto Marcelinho Carioca, que tem como vertentes principais o empreendedorismo, integração da família, cobrança nos estudos, saúde, cultura e o esporte”, ressaltou.