Giovanni marcou o gol de empate do Coxa e provocou a torcida colorada (Foto: divulgação/Coritiba)

No último sábado (19), o Vila Nova perdeu grande oportunidade de melhorar sua situação na Série B e conquistar a primeira vitória no Serra Dourada no campeonato depois de abrir 2 a 0 sobre o Coritiba, cedendo o empate nos minutos finais da partida. Entrevistado após o jogo pelo repórter Wendell Pasquetto, das Feras do Kajuru, o meia Giovanni foi protagonista no jogo, entre provocações com a torcida colorada e o gol decisivo para o 2 a 2.

“Não sentimos que o Vila cansou, colocamos na nossa cabeça que precisávamos propor o jogo, coisa que não fizemos no primeiro tempo. Jogamos em uma equipe grande como Coritiba e temos que propor o jogo sempre, a partir do momento que começamos a fazer no segundo tempo as chances começaram a aparecer. Ficamos chateados, se tivesse mais uns cinco minutos acho que dava para acreditar na vitória”, ressalta.

Provocado pela torcida vilanovense, Giovanni revidou ao seu jeito, com o gol do empate, e destacou que “Série C eu não falei porque ainda não acabou o campeonato, mas provoquei sim, porque sou vaiado aqui em tudo e ano passado até fui ameaçado. Mas todos sabem que aqui no Centro-Oeste sou Goiás, por tudo que conquistei aqui no ano passado com o título goiano e o acesso. Acho que o futebol está muito chato, precisa ter mais brincadeira”.

“Ano passado perdemos os dois clássicos aqui, eles brincaram comigo, me mandaram mensagem, me zoaram e aceitei numa boa. Agora que ganhei tenho que fazer uma piadinha, pelo gol também, e agradecer a todos os torcedores do Coxa pelo apoio que vêm dando. E é isso aí, cabeça boa para conquistar o nosso objetivo, que é a Série A”, completa o meia do Coritiba, que com o empate se manteve no G4.

Diz o ditado que o mundo dá voltas, porém Giovanni não se arrepende das trocas de provocação com os torcedores colorados e sobre se um dia poderia jogar na equipe, afirma que “com o maior respeito do mundo, iria agradecer Vila Nova, pela instituição, mas não iria pelo carinho que tenho ao Goiás. Tenho um carinho gigante aqui por tudo que conquistei, ao presidente (Marcelo Almeida), ao seu Hailé (Pinheiro) e a todos que hoje estão no Goiás”.

Por outro lado, o meia não descarta um retorno ao clube que defendeu em 2018 e tentou contratá-lo novamente este ano. “Um dia penso, se já fui feliz aqui antes. Não sabemos o dia de amanhã no futebol, cada dia pode estar em um clube e às vezes acaba não dando certo. Um dia pode ter essa possibilidade sim de voltar e eu voltaria muito feliz, porque aqui é um lugar que fui muito feliz, assim como estou muito feliz no Coritiba também”, garante.