O Vila Nova vive tempos de pouca movimentação por causa do período de férias. No entanto, politicamente o clube se movimenta para escolher o novo presidente executivo para o próximo biênio e estabelecer a filosofia financeira/administrativa. Conversei com o ex-presidente e conselheiro Dr. Maurilho Teixeira sobre as eleições que estão por acontecer. Ele levantou dois pontos importantes: O primeiro todos já sabem. O ambiente político está bem mais tranquilo que aqueles vividos em anos anteriores. O segundo é uma gestão em colegiado, onde terá um grupo para articular e tomar as decisões. Vou me deter a esta segunda opção.

Ter uma gestão em colegiado facilitará ultrapassar grandes obstáculos que o clube passará neste inicio de reconstrução, sem que a figura de uma pessoa específica seja intensamente desgastada durante a gestão. Newton Ferreira foi alvo de festa em 2005 com o titulo de campeão estadual e virou a imagem do rebaixamento em 2006. Acredito que ele não quer ser alvo de confetes ou pedras novamente e insistir no erro da última administração.

Como observo que este grupo possui uma unidade muito grande, não vejo razões para não agir assim. José Eduardo é responsável pelo financeiro, nem por isso tomará decisões sozinho. Leonardo Rizzo é o responsável pelo patrimônio, tampouco assinará um contrato sem a discussão com a cúpula e Newton Ferreira assumiu a “pasta” do futebol, seguirá a mesma linha. A imagem dos Mosqueteiros é a melhor para delinear meu raciocínio “um por todos, todos por um”. Junta-se a estes três pontos, o presidente executivo e Carlos Alberto Barros que será eleito o presidente do Conselho Deliberativo.

Não imaginem um colegiado como uma reunião onde um monte de gente dá palpite como era antes. Isto também não funcionará como uma gestão centralizadora, beirando a ditadura. Confira a entrevista concedida a reportagem Rádio 730:

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