O ex-presidente do Goiás, Raimundo Queiroz, foi condenado pelo juiz Donizete Martins de Oliveira, da 11ª° vara dos crimes punidos com reclusão, pelo crime de falsidade ideológica, a cumprir um ano e seis meses de reclusão em regime aberto, além de 48 dias multa. Da decisão cabe recurso.

Raimundo Queiroz foi denunciado em 2012 pelo Ministério Público de Goiás, juntamente com Adilson Antônio Vilarinho Braga e Renato Padilha Pereira, pelos crimes de apropriação indébita em razão do ofício, falsidade ideológica e crime contra a economia popular praticados por mais de uma vez.

De acordo com o MP GO, os denunciados teriam alterado verdades através de declarações falsas em documento particular, à época em que Raimundo Queiroz era presidente do Goiás, e criou ao clube obrigações indevidas, envolvendo relações e contratos com a empresa JF Esportes.

 Além disso, eles também teriam se apropriado de grandes quantias de dinheiro devido às funções que exerciam dentro do clube. Apesar da condenação por falsidade ideológica, Raimundo Queiroz foi inocentando em outras acusações feitas pelo Ministério Público. 

Raimundo Queiroz comandou o Goiás entre 2003 e 2006. Depois disso, passou pela direção de futebol do Vitória-BA e pela gerência de futebol do Criciúma.