Goleiro Fabrício (Foto: Divulgação Vila Nova FC)

“Nós estamos em conversa com a diretoria e o jurídico do clubes pra saber o que pode ser feito, até porque sabemos da dificuldade que o Vila Nova vai enfrentar com essa parada e esperamos que todos nós possamos ajudar o Vila a seguir em frente. Nós atletas dependemos do Vila hoje e o clube depende de um acerto conosco. Que seja o melhor possível pra duas partes”.

A discussão entre clubes e jogadores para redução salarial durante a paralisação por causa do coronavírus continua. No Vila Nova, não é diferente. O clube trabalha com a possibilidade de diminuir os vencimentos dos atletas em 50%, algo que já foi rejeitado pelos atletas através do sindicato em uma proposta feita na semana passada.

“Nós estamos em conversa com a diretoria e o jurídico do clubes pra saber o que pode ser feito, até porque sabemos da dificuldade que o Vila Nova vai enfrentar com essa parada e esperamos que todos nós possamos ajudar o Vila a seguir em frente. Nós atletas dependemos do Vila hoje e o clube depende de um acerto conosco. Que seja o melhor possível pra duas partes”, disse o goleiro Fabrício, que sem entrar na questão específica sobre quanto os salários devem ser reduzidos, concorda que algo deve ser feito para diminuir os prejuízos.

“Concordo e confio que a diretoria está fazendo o melhor pelo Vila Nova. Sabemos que todos os trabalhadores e empregadores terão que se adaptar à situação que a economia se encontra, absorver, e que tenhamos menos danos até que as coisas se normalizem. Espero que a gente sente e que a decisão seja conjunta”, completou.

Na entrevista concedida ao repórter Manoel de Oliveira Filho, da Sagres 730, Fabrício, que está com a família em Curitiba, também falou sobre a sequência do Campeonato Goiano. “O Campeonato Estadual não é mais viável, até pelo tempo e questões financeiras que envolvem outros clubes que já tem um calendário fechado até o fim do ano”, finalizou.