É muito comum ouvirmos dizer que o ser humano é o único mamífero que continua consumindo leite após ser desmamado. Há quem diga que isso não é correto, mas a Sagres 730 entrevistou a nutricionista Lys Ane Souza Araújo que garante que a prática de beber leite de vaca traz grandes benefícios a saúde.
Segundo ela, o leite de vaca é o lácteo mais rico em benefícios. “Pensando em lácteos o leite está no topo da pirâmide. Ele é uma rica fonte de proteínas, vitamina D, potássio, magnésio, zinco e cálcio”, explica.
Assim, o consumo desse alimento é um grande aliado na manutenção da flora intestinal. De acordo com Lys Ane, isso aumenta a imunidade. “Quando mantemos nossa flora intestinal saudável reestruturamos nosso sistema imunológico. E quem tem grande poder nessa manutenção é o leite de vaca”, destaca.
Considerando o objetivo 3 da lista de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que visa “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades”, podemos dizer que o leite de vaca seria um grande aliado. Isso porque o alimento ainda é um dos mais acessíveis da cadeia dos lácteos.
Contudo, a nutricionista pontua que algumas pessoas podem desenvolver patologias, como alergia ao leite ou uma tolerância. Nesse caso a melhor opção é buscar a ajuda de um especialista para escolher corretamente um alimento que possa manter a flora intestinal alinhada.
“Algumas pessoas desenvolvem uma certa patologia que as impedem de consumir o leite de vaca. Para essas pessoas existem algumas opções de leites processados. Nesses casos temos, por exemplo, o leite sem lactose”, esclarece.
Lys Ane defende ainda que o mercado publicitário acaba sendo um pouco apelativo em relação ao produto. Uma vez que existem outros produtos que prometem substituir os benefícios do leite de vaca, a mídia desvaloriza o leite tradicional. “Ao meu ver o mercado é muito apelativo para vender outros produtos. Mas precisamos nos lembrar que o básico funciona”.
Dili Zago é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a Faculdade Araguaia, sob supervisão da jornalista Letícia Martins.
