Foto: Petras de Souza/Rádio 730

Com a chegada dos meses de novembro e dezembro dobra o fluxo da movimentação nos arredores da Feira Hippie e da Rua 44, em Goiânia. Na manhã deste sábado (3), o Chefe da Divisão de Operações Especiais da Sedem, André Oliveira e o tesoureiro da Associação dos Feirantes da Feira Hippie, José Mariano da Silva discutiram em entrevista à Rádio 730 estratégias de segurança e combate ao comércio ilegal, principais problemas apontados por eles na região no final do ano.

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José Mariano informa que o feirante está sendo aniquilado por causa de problemas no trânsito e o comércio no entorno da feira. “O feirante da Feira Hippie tem um potencial, que chama trabalho. Ele trabalha a semana toda para vender o produto no final de semana. Devido ao comércio no entorno e os camelôs ele precisa procurar outros meios, como a mudança de horário. Quando a feira é montada o comércio de rua acaba. Ele precisa ser mais valorizado”, declarou.

André Oliveira explica que desde 2001 existe um plantão permanente na feira e diz que já tiveram vários problemas com os comerciantes ilegais. “A prefeitura está presente desde 2001 com um plantão específico que começa na sexta-feira à noite até o domingo. Todos os fiscais já foram agredidos verbalmente ou fisicamente, de um modo geral pelos camelôs”, salientou. O funcionário público ressaltou que o feirante está desobedecendo ao horário de montagem. “Regulado por um decreto, o horário de montagem pode ser a partir do meio-dia do sábado e o funcionamento da feira é a partir das 18 horas”, informou.

O Comandante da 1ª Companhia do primeiro Batalhão responsável pela região da Feira e da Rua 44, Tenente Jefferson explica que estão implantando operações para minimizar várias situações. “Temos uma operação em andamento que se chama ambiente seguro que reforçou o policiamento com viaturas e a pé. No final do ano, a intensificação será reforçada com a operação boas festas”, exemplificou.