Após a derrota para Ponte Preta em Campinas na última sexta-feira (23), o presidente do Goiás Esporte Clube – Paulo Rogério Pinheiro reclamou da falta de apoio da Federação Goiana de Futebol aos clubes do estado no Campeonato Brasileiro.

“Até quando os clubes de Goiás ficarão acéfalos de federação? Ontem o Atlético-GO, hoje o Goiás, amanhã o Vila, será prejudicado pela arbitragem, enquanto isso a FGF está onde? Preocupada em ligar para os clubes para não irem nas reuniões da Liga. Aí sim, né presidente? Quantos jogos do Goiás o sr. foi na Série B? Nenhum… parabéns por não nos ajudar” .

A contrariedade foi fruto da arbitragem no Moisés Lucarelli, comandada por Heber Roberto Lopes (SC). O Goiás reclama do pênalti que resultou no gol da vitória da Ponte. O toque no braço do zagueiro David Duarte, não teria no entendimento do dirigente esmeraldino, sido suficiente para constatação de uma falta.

Um dia após a partida, a Federação Goiana em suas redes sociais se colocou a disposição do Goiás para questionamentos junto a CBF, mesmo segundo a nota – não tendo sido procurada pela diretoria do clube alviverde.

“A FGF informa que não foi procurada oficialmente pelo Goiás EC sobre questões relativas à arbitragem no Campeonato Brasileiro Série B. A entidade, por conta própria, já havia estabelecido contato com a Comissão de Arbitragem da CBF, acerca de situações ocorridas em rodadas anteriores, apesar de não ter sido procurada. A FGF se coloca à disposição caso o clube queira fazer comunicação oficial à Comissão de Arbitragem da CBF ou para acompanhamento em reunião presencial”.

Opinião

O Atlético-GO reclamou da arbitragem na partida contra o Cuiabá e reclamou da CBF. O presidente Adson Batista chegou a levantar suspeitas. Destacando que o crescimento rubro negro vem incomodando muita gente. Agora é a vez do Goiás sugerir que possa estar acontecendo algo maior do que simplesmente erros de árbitros – situação muito comum (infelizmente) no futebol brasileiro.

São suspeitas e acusações sem provas.

A Federação Goiana independente de ser procurada precisa estar atenta a todos os jogos dos seus representantes nas competições nacional e fazendo a defesa devida. A presença do presidente da FGF nas viagens e jogos é só um gasto desnecessário, para clubes que alegam estar com dificuldades financeiras.

O André Pitta lá em Campinas poderia mudar a decisão do árbitro? O assistente Johnny Barros de Oliveira que ajudou na marcação da penalidade teria outro comportamento?

Algo que chamou a atenção na postam de Paulo Rogério foi a questão de que o presidente da Federação estaria ligando para clubes pedindo para que não participarem das reunião para criação da Liga Nacional. Seria já um movimento da CBF contra a intenção das agremiações de assumir a responsabilidade de administrar e organizar o Campeonato Brasileiro?