O presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Denes Pereira, disse nesta sexta-feira (06), em entrevista concedida com exclusividade à Rádio 730, que uma coleta de lixo eficaz requer, além de empenho por parte do poder público, conscientização por parte da população.

Durante o diálogo com o jornalista Altair Tavares, o presidente da Companhia adverteu os feirantes de Goiânia, que são obrigados, por meio da Lei nº 9.842, a se responsabilizar pelo lixo que produzem. O comerciante deve limpar a barraca, além de recolher e ensacar o lixo de forma adequada.

De acordo com a prefeitura de Goiânia, os feirantes que descumprirem a lei serão penalizados com uma multa que varia entre R$ 170 e R$ 500. Segundo Denes Pereira, o trabalho de fiscalização, realizado pela Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), já começou a ser feito. “Nós notificamos todas as feiras, ficamos cerca de sete meses orientando os feirantes, porém, após o trabalho de orientação vem o de fiscalização. É inadmissível nós chegarmos a uma feira e nos depararmos com um lixão a céu aberto”, enfatiza Pereira.

Conforme dados da prefeitura, há 151 feiras livres na Capital, que produzem uma média de 873 toneladas de resíduos orgânicos por mês.  De acordo com a legislação vigente, após acondicionamento correto do lixo, a Comurg faz coleta dos sacos e dá a destinação final ao que foi recolhido. O objetivo é evitar que resíduos como caixas de madeiras, cascas de frutas, verduras, palhas, alimentos e outros itens sejam descartados de forma irregular nas imediações das feiras.