O diretor de futebol do Vila Nova, Felipe Albuquerque, falou com o repórter Juliano Moreira e deu mais detalhes do planejamento colorado para a próxima temporada. Vários assuntos foram abordados: Alan Mineiro, Gastón Filgueira, Márcio e até atletas que foram oferecidos ao clube.

A diretoria do clube colorado ainda quer manter a base da equipe que se destacou na Série B do Campeonato Brasileiro nesse ano, além é claro, de buscar reforços para compor as perdas que o clube teve de jogadores importantes do elenco, como a defesa titular desse ano formada por Alemão e Wesley Matos.

Confira entrevista completa com Felipe Albuquerque  na Rádio 730; 

Em relação ao Alan Mineiro: sonho, utopia ou realidade, voltar a falar em Alan Mineiro no OBA?

– Utopia. Ainda é muito difícil. Tenho conversado com o Alan, não vou negar para o torcedor vilanovense, até porque eu tenho uma relação de amizade com o Alan. É um grande ser humano. Eu converso toda semana com ele. Ele nunca escondeu o desejo dele de permanecer no Vila. Mas é realmente um atleta muito valorizado. O Alan hoje tem duas propostas de Série A e uma de Série B, que é do Fortaleza, um clube que tem um potencial financeiro gigantesco, então nesse momento, em condições normais, é uma utopia.

Gastón Filgueira desistiu da proposta do Catar e teria ligado para você para continuar no Vila Nova?

– Não. Nós ficamos de conversar essa semana. O Gastón recebeu uma proposta do Catar e fez uma contraproposta. O prazo da negociação são de 14 dias e o que eu tenho conversado com ele, é de que se a negociação não der certo, a prioridade da negociação será comigo, mas ele já tem duas propostas de clubes da Série B com proposição salarial maior do que a que eu fiz a ele. Então, é uma negociação muito complexa.

Prazo de resolução do Gastón Filgueira?

– Se nada mudar do jeito que ele falou, em relações as transações dele com o Catar, nessa semana a gente deve definir isso.

Alex Alves, zagueiro do Goiás, pode vestir a camisa do Vila? Tem esse tipo de notícia rondando na internet”

– Não, a princípio não. O atleta me foi oferecido, mas a princípio ele não está nos planos do Vila Nova. É um atleta que escreveu uma história bonita com a camisa do Goiás, foi vice artilheiro do Goiás no Campeonato Brasileiro Série B desse ano, tem suas qualidades, mas por enquanto, não é o atleta que estamos buscando para repor as perdas que nós tivemos na zaga

Márcio, goleiro, que jogou no Atlético, que está na equipe do Goiás, interessa ao Vila?

– O Márcio também é um grande profissional, também foi oferecido á equipe do Vila. Até durante o Campeonato Brasileiro da Série B, ele foi oferecido. Só que nós ainda estamos negociando a renovação de contrato com o Luís Carlos.

O Luís Carlos pode voltar atrás e aparecer no Vila Nova?

– Não é que ele pode voltar atrás. Nós estamos negociando com ele desde o final do Campeonato Brasileiro. Ainda existe a possibilidade. Existia a questão financeira que já foram ajustadas, agora existem as questões pessoais e essas não dependem mais do Vila. O atleta ficou de pensar em todos esses fatores pra poder nos dar uma reposta e essa semana mesmo, a gente deve voltar a conversar a respeito.

Márcio, nesse momento, é fora da realidade financeira do Vila?

– Eu vou ser sincero com o torcedor vilanovense. Até por não ter finalizado a questão com o Luís Carlos, eu não entrei na questão salarial com o Márcio. É uma conduta minha. Se eu não vou abrir negociação, eu não pergunto o preço. Até porque não faria sentido nenhum. Estaria sendo até desleal com o Márcio, se eu não vou abrir negociação com ele, ficar perguntando a questão salarial dele. Sei justamente por questão de mercado, por conversar com meus colegas de trabalho, que ele tem propostas do futebol paulista.

Você pode falar com ele?

– Posso. Sem problema nenhum. Não tenho problema nenhum com o Márcio. Até na última visita que eu fiz ao Atlético Goianiense, o Márcio me falou muito bem dele. Eu não o conheço, eu não posso falar nada porque eu não o conheço.

Ele faz seu perfil de trabalho?

– Márcio tem uma folha de perfil de trabalho prestado ao futebol goiano. É um grande profissional. Se em algum momento, o Luís não renovar, e eu levar o nome do Márcio para a comissão e a comissão entender que ele é um profissional que deve vestir a camisa do Vila, eu vou abrir negociação com ele. Caso a gente chegue em um acordo, pode ser que ele vista a camisa do Vila.