Na tarde desta terça-feira (25), o diretor de futebol do Vila Nova, Felipe Albuquerque, foi até o CT do Atlético Goianiense para uma visita, inicialmente, cordial para conhecer as instalações do Dragão após a reforma. Felipe ficou durante muito tempo no clube, acompanhou a entrevista coletiva desta tarde e, no final, se reuniu com o também diretor de futebol, Adson Batista. 

Durante a coletiva, Adson fez questão de elogiar o trabalho que Felipe vem exercendo no Vila Nova e admitiu que possíveis negociações entre os dois clubes podem surgir nas próximas semanas. Entretanto, o mandatário não quis revelar nomes. 

“Sempre discutimos essas coisas internamente. O Vila está em um momento muito bom. Não temos manifestado interesse em nenhum jogador pelo respeito ao trabalho do Vila, mas tem bons jogadores. Aqui no Atlético-GO também tem alguns jogadores que há a possibilidade de saída, mas isso é interno. Não queremos expor ninguém e só vamos falar em nomes quando o jogador sair e deixar o clube”, afirmou. 

O Atlético possui alguns jogadores que ficaram no time, mas não vem sendo utilizados nesta Série A, como são os casos dos volantes Abuda e Marcão, o lateral-direito Eduardo e o zagueiro Ricardo Silva. Já no caso do Vila, são poucos os nomes que não estão sendo aproveitados, mas o futebol de alguns atletas agradam, e muito, Adson Batista, como Wesley Matos, Alan Mineiro e Wallyson. Vale lembrar que nenhum nome foi citado e estes são apenas jogadores que interessam ambas as partes. 

No final, Adson aproveitou para lembrar a boa relação que tem com o Vila Nova, mas que não pode dizer o mesmo do Goiás.  

“A minha relação com o Vila é a melhor possível. Conheço o presidente Ecival, o Felipe. Tem que ser assim, nosso relacionamento sempre foi muito bom e vai continuar assim. Nós nos respeitamos e precisamos evoluir nisso até com o Goiás porque é uma equipe mais fechada, vive uma realidade bem diferente da nossa. Futebol há uma rivalidade, mas isso é dentro de campo, fora temos que buscar respeitar todo mundo e até acho que precisamos ser mais éticos no futuro”, finalizou.