O trabalho foi iniciado na parada para a Copa do Mundo, com a seriedade conhecida no método de Hélio dos Anjos. E, segundo o treinador, os resultados já estão aparecendo com apenas dois jogos. Depois da vitória sobre por 2 a 0 sobre o Luverdense, que ainda não havia perdido em casa, o técnico do Atlético gostou do equilíbrio da equipe e já cravou que o time não vai viver no sufoco de lutar contra o rebaixamento, como vem acontecendo nos últimos anos.

“A gente superou todas as adversidades e conseguimos um bom resultado. Eu, particularmente, acho que vamos equilibrar bem na competição, nós não vamos passar sufoco, isso vocês podem ter certeza, tô falando isso hoje. Esse grupo é altamente equilibrado e chegando mais duas ou três peças, como estamos prevendo chegar, vamos ter mais opção ainda. Eu trabalhei a parte tática seis vezes, a parte ofensiva só três vezes e eu tô gostando muito”

O time rubro-negro atuou mais uma vez sem Thiago Feltri na esquerda e sem Juninho no ataque, dois atletas considerados titulares, mas que, ao que parece, não tem feito tanta falta assim. Hélio dos Anjos elogiou bastante os substitutos Victor Oliveira e André Luís, assim como mostrou orgulho de ter no grupo o volante Pedro Bambu, que parece ter ganho de vez a confiança do comandante.

“O André Luís é uma realidade, vem o Victor (Oliveira) na lateral, é outra realidade, entra o Josimar, pra mim, também é uma realidade. Tem o Bambu, que é o exemplo do operário no futebol, nunca fez uma cara ruim pra treinar, fez a lateral direita pra mim e não tinha feito essa função tática (no meio) no treino. Isso é a competitividade interna. Tomara a Deus que continuamos com esse equilíbrio no trabalho para tentar fazer uma campanha digna, que é disputar uma das quatro vagas”

São oito pontos de diferença para o 4º colocado, justamente o Luverdense, que estacionou nos 21 pontos, mas isso é uma distancia muito curta para o técnico rubro-negro, que está animado e empenhado. O certo no momento para o treinador é que a realidade do Atlético não é lutar contra o rebaixamento, hipótese que ele não quer nem ouvir no dia a dia do clube.

“A gente sabe que todo mundo quer chegar, mas você não pode ficar só ‘ouvindo’. Pela grandeza do Atlético e as condições que o clube oferece, apesar das dificuldades que todo mundo conhece, você não pode deixar, que no cotidiano, surja uma palavra chamada ‘rebaixamento’. No cotidiano ela não pode existir, baseado naquilo que estou vendo do Atlético”