Guilherme Alves assumiu o cargo de treinador do Vila Nova há pouco mais de dois meses. Ele não era primeira opção para o posto. O Tigrão chegou a anunciar Paulo Roberto Santos, do São Bento. Somente com a decisão de Santos de permanecer na equipe de Sorocaba, Alves foi contratado.

Neste pouco tempo à frente do time colorado, Guilherme Alves tem feito um trabalho que divide opiniões. Por um lado, há torcedores que depositam nele a fé de um bom trabalho a longo prazo. De outro, há aqueles que creditam a saída recente de nomes fortes como Robston à retaliações do treinador. Apesar de não ser unanimidade, Alves diz que tem um projeto para levar o Vila à Série A.

“A minha intenção é fazer um bom campeonato esse ano. Continuar essa reestruturação da equipe. Fazer uma equipe forte para realmente brigar e poder dizer antes do campeonato que vamos brigar pelo acesso”, revela.

Nome marcado na história

Desde que chegou ao clube, Guilherme Alves tem afirmado que pretende marcar seu nome na história vilanovense. O treinador, que acumulou o número de 100 partidas sem somar duas derrotas consecutivas em seu trabalho no interior paulista, reitera a felicidade de estar no Onésio Brasileiro Alvarenga e celebra a experiência adquirida no Tigrão.

“Penso em fazer história aqui como fiz no Novorizontino. Temos tudo para fazer, já disse isso muitas vezes. O Vila tem torcida, estrutura, camisa que pesa, tem tudo. O grande problema do Vila é o fogo amigo, é um problema político. É um aprendizado. Quando cheguei disse que precisava muito do Vila. Hoje, mais do que nunca, entendo que realmente precisava para estar pronto “, garante.

Situação x oposição

Recentemente, o Vila Nova sofreu com um turbilhão de polêmicas. A começar pela saída do capitão Robston, que fez declarações polêmicas, até o possível desligamento de Frontini. Acostumado com pressão, Guilherme garante que as coisas vão bem no Tigrão e atribui os boatos à disputa política dentro do clube.

“Aqui não tem nenhum problema. As pessoas que são contrárias à situação, plantam um problema para que tenhamos um dia difícil. Hoje vivemos um momento técnico muito bom, a equipe vem crescendo demais. O ambiente é maravilhoso, mas sempre tem alguma coisa fora. Se não tem dentro de campo, tem que ter fora. Se não tem, eles conseguem plantar”, afirma.