Um latrocínio. Esta foi a conclusão das investigações da Polícia Civil no caso do assassinato de Michele Muniz do Carmo, de 30 anos, filha do deputado Luiz Carlos do Carmo (PMDB). Quatro dos cinco suspeitos do crime foram presos. Ela teria reagido à tentativa do roubo de seu carro, um Honda Civic, e foi atingida com um tiro de arma de fogo.

“Nós levantamos a linha do homicídio e do latrocínio e em trabalho em conjunto com a Polícia Militar, temos a certeza de que foi um latrocínio”, afirmou a titular da Delegacia de Homicídios, Adriana Ribeiro de Barros.

Foram presos pela polícia, Diogo Souza Pinheiro, Wesley Veríssimo dos Santos, Luan Henrique da Silva Neto e o autor do disparo contra a vítima, Jhonatan Rosa de Souza. Ele argumenta ter sido um acidente ter atirado contra Michele.

Outro acusado, Jonathan de Oliveira Costa está foragido. Adriana Ribeiro descreve o perfil dos acusados. Ela destaca que o interesse dos suspeitos era no carro da vítima. “Todos tinham passagem. É uma quadrilha de assaltantes e traficantes. Eles praticam o assalto pra depois trocar em droga”.

Os detalhes do caso foram apresentados no gabinete do secretário de segurança pública de Goiás, João Furtado. Ele analisa se tem alguma importância política a prisão dos acusados.