A suspensão do pagamento das horas extras ainda está sendo discutida na Assembleia Legislativa.

Parlamentares veteranos reclamam de dificuldades financeiras, e os novatos dizem que nada mudou em suas vidas, porque já chegaram no tempo das vacas magras.

O posicionamento do Supremo Tribunal Federal a respeito da legalidade das horas extras ainda não saiu, e o debate continua.

O deputado José de Lima (PDT) foi ao presidente Jardel Sebba propor uma espécie de “refresco” para os colegas.

“Nós estamos continuando a fazer as extras, porque é o procedimento da Casa, e é preciso. Não estamos fazendo só pensando que vamos receber. Já mudamos, pelo menos a minha parte sim”, relata.

Major Araújo (PRB) afirma que é a favor da legalidade, mas ressalta que os parlamentares são como empresas. “O parlamentar que realmente quer fazer o seu trabalho precisa de recursos e sem isto, ele não faz. Se ele tinha no seu orçamento calculado a parte que seria necessário realizar um bom trabalho, realmente vai trazer um transtorno. Para mim, por exemplo, essa verba eu nem contava com ela”, alega.

Nilo Resende (DEM) disse que a questão das extras é matéria vencida, mas os deputados teriam direito ao pagamento se forem convocados pelo executivo.