Ele desapareceu, não deu satisfação, não jogou o clássico em que o Atlético perdeu para o Goiás e depois de seis dias voltou ao clube acompanhado do seu empresário com o discurso de que não quer continuar no rubro negro.

Simples!!!

A diretoria do dragão teve que aceitar a imposição do jogador que agora irá treinar longe do grupo principal até que um clube mostre interesse em sua contratação em definitivo ou por empréstimo.

Foi feita a vontade do Robston.

Amanhã pode ser a vez do Márcio, depois o Pituca, quem sabe o Marcão. A instituição não pode fazer nada além de rezar para que os outros jogadores tenham uma postura diferente.

A tão sonhada Lei Pelé chegou e deu muitas regalias aos jogadores. Antes apenas os clubes mandavam e os atletas eram em muitas situações perseguidos e trabalhavam praticamente em regime de “escravidão”.

Com a nova regulamentação o clube que antes era o “senhor dos escravos”, passou a ser refém dos mesmos.

Não aconteceu um meio termo.

O exemplo do Robston é claro… O meia tem contrato até 2013 e simplesmente decidiu que não quer jogar mais no Atlético.

O que o clube pode fazer?

Nada… Rigorosamente nada.

E se o rubro negro goiano decidisse que o jogador seria dispensado, com certeza isso não aconteceria sem o pagamento da multa rescisória.

Agora o Robston pode dispensar o Atlético… De acordo com sua vontade.