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– Quais sinais físicos e psicológicos que denotam início do período de adolescência?
– Existe uma influência espiritual sobre esse jovem?
– Qual importância de uma religião para o adolescente?

– Qual importância e em que condições o diálogo entre pais e filhos adolescentes sobre temas como drogas, sexualidade e violência?

– A doutrina espírita pode auxiliar o jovem nas suas escolhas importantes?

– Quais obras que orientam o momento de emprego das suas energias?

A Doutrina Espírita, desde sua origem, contou com a participação dos jovens:
Entre os médiuns que atuaram com Allan Kardec no início da elaboração das obras da Codificação, destacam-se as jovens Ruth Celine Japhet e as irmãs Caroline e Julie Baudin. Contemporâneos e seguidores de Kardec tiveram papel destacado desde a juventude: Camille Flammarion, Gabriel Delanne e Léon Denis.

Antonio Cesar Perri de Carvalho. Jovens no Movimento Espírita. Reformador, ano 131,n.
2.214, p. 8(326) a 10(328), set. 2013.

Joanna de Ângelis afirma que:
A família, sem qualquer dúvida, é bastão seguro para a criatura resguardar-se das agressões do mundo exterior, adquirindo os valiosos e indispensáveis recursos do amadurecimento psicológico, do conhecimento, da experiência para uma jornada feliz na sociedade. […] a família é o alicerce sobre o qual a sociedade se edifica, sendo o primeiro educandário do espírito, onde são aprimoradas as faculdades que desatam os recursos que lhe dormem latentes. […] O ser humano é estruturalmente constituído para viver em família, a fim de desenvolver os sublimes conteúdos psíquicos que lhe jazem adormecidos, aguardando os estímulos da convivência no lar, para liberá-lo e sublimar-se.

Divaldo Pereira Franco. Constelação familiar. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 

Timóteo, João Marcos, Tito, Silas eram jovens auxiliares de Paulo de Tarso.

1.1 A PRIMEIRA VIAGEM

A missão apostólica, propriamente dita, tem início em Antioquia, entre os anos de 45 e 49. Paulo e Barnabé — seguidos do jovem João Marcos, autor do segundo Evangelho, — partem para propagar a Boa Nova, em terras distantes. (Atos dos Apóstolos, 12.25) 

1.2 A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO

Esta viagem ocorreu, possivelmente, entre os anos 50 a 52. Paulo se encontrava em Antioquia (Atos dos Apóstolos, 15.30-35) em companhia do apóstolo Barnabé, do evangelista João Marcos e de mais dois amigos: Silas — cristão da igreja de Antioquia — e Timóteo, discípulo da igreja de Listra (Licaônia), que seriam seus companheiros de viagem, uma vez que Barnabé e Marcos foram pregar em Chipre.
Os três viajantes (Paulo, Silas e Timóteo), por onde passavam fundavam igrejas “[…] confirmadas na fé e crescidas em número, de dia a dia.” (Atos dos Apóstolos, 16.4,5)

Livro Paulo e Estevão
Parte II – Cap. V

(…)Pelo que observei de viso, concluo que a instituição necessita de servidores dedicados que se substituam nos trabalhos constantes de cada dia. Tua ausência, ao demais com Barnabé, trará dificuldades, caso não tomemos as providências precisas. Eis por que te ofereço a cooperação de dois companheiros devotados, que me têm substituído aqui nos encargos mais pesados. Trata-se de Silas e Barsabás, dois discípulos amigos da gentilidade e dos princípios liberais. (…)

(…), e, segundo creio, serão ótimos auxiliares do teu programa.
Paulo viu no alvitre a providência que desejava. Junto de Barnabé, que participava da conversação, agradeceu ao ex-pescador, profundamente sensibilizado. (….)

[…]
O grupo, acrescido de Silas, Barsabás e João Marcos, pôs-se a caminho para Antioquia, nas melhores disposições de harmonia.Revezando-se na tarefa de pregação das verdades eternas, anunciavam o Reino de Deus e faziam curas por onde passavam. (…)

A instituição antioquena ficaria com a cooperação direta de Barsabás e Silas, os dois companheiros devotados que, até ali, haviam constituído duas fortes colunas de trabalho em Jerusalém.(…)

Livro Paulo e Estevão
Parte II – Cap. VI
Enquanto isso, Lucas e Timóteo continuavam a viagem. Silas e o ex-doutor de Jerusalém consagravam-se ao serviço do Evangelho, entre os generosos filipenses.

Em razão da imaturidade, o adolescente espera compreensão e auxílio da sociedade, que lhe deve facultar campo para todos os conflitos, não os refreando nem os corrigindo, de forma que o mundo se lhe torne favorável área para as suas experimentações, nem sempre corretas, dando surgimento a novos conceitos e novas propostas de vida.
Joanna de Angelis, Adolescência e vida p. 54.

A juventude é força, é vida que corre nas veias. É movimento constante. Todavia, é preciso saber como gastar essas energias, na estabilização da tranquilidade de consciência.
Scheilla, Chão de rosas, p 136-137.

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