Um fato curioso chamou a atenção no jogo do Vila Nova contra o Águia de Marabá, no último sábado (15), no Serra Dourada. Em apenas 34 minutos de jogo, o time perdeu três jogadores por conta de lesão (Sandrinho, Róbston e Frontini) e ainda tinha o zagueiro Vitor jogando no sacrifício, com um dedo da mão esquerda fraturado, além do goleiro Edson reclamando de dores no ombro.
As várias perdas por lesões não passaram ilesas aos comentários da torcida e dos próprios jogadores. O lateral Marinho Donizete, na saída do primeiro tempo, foi um dos que falou sobre o fato e reclamou de jogadores que teriam entrado “meia-boca” para o duelo. Na ocasião, Moisés e Frontini eram dúvidas por lesão e acabaram entrando em campo.
Frontini comenta e minimiza o fato, dizendo que o importante é que o Vila Nova já tinha aberto o placar e acabou conseguindo o resultado: “Quem falou isso, falou besteira. A gente sempre tenta fazer o melhor e quem estiver em campo tem que assumir a responsabilidade. Quando estávamos em campo a equipe conseguiu abrir o placar e estava jogando bem”.
O atacante nega também que tenha feito testes físicos no vestiário antes do jogo para testar a lesão e é enfático ao dizer que tinha totais condições de ir a campo: “Não foi nenhum exagero, eu vim jogar porque tinha plenas condições. Isso acontece às vezes e não sou o primeiro a passar por essa situação. Mas o importante é que a gente consiga o resultado, como conseguiu”.
Sandrinho, Róbston e Frontini serão avaliados durante a semana mas a tendência é que não participem do próximo jogo do Tigrão, contra o Icasa, no domingo, fora de casa. Róbston é desfalque garantido, já que estará suspenso por três cartões amarelos.
