No domingo, o Vila Nova estreia no Campeonato Brasileiro da Série C, contra o Cuiabá, no estádio Serra Dourada, jogando em casa. A expectativa é ter um bom público, já que o time fez sua obrigação no primeiro semestre e foi campeão do Divisão de Acesso. Agora, o desafio é maior, em uma competição nacional, e o time espera contar com sua torcida.
Inclusive, o tema foi discussão recentemente entre dirigentes do Goiás, que citaram a torcida colorada para criticar a falta de esmeraldinos no estádio. Hailé revelou simpatia pela massa vilanovense, enquanto Edminho criticou também a falta de público do Vila ano passado na Série B. Ídolo da torcida, Frontini comenta a situação e diz que falta de público é ruim tanto para o Goiás, como para o Vila:
“É triste ver essa situação do Goiás de não levar público aos jogos, não vemos isso com alegria aqui no Vila. Porque é o nosso grande concorrente e se eles enchessem o estádio, nossa torcida ia procurar encher ainda mais, ia ser bom para os dois lados, é uma briga sadia”.
“O Edminho criticou nossa torcida, falou que na Série B ano passado levo um público ruim, mas isso é um pensamento muito pobre. Ele tinha que torcer para a gente encher o estádio e o time dele fazer concorrência para lotar ainda mais. Talvez ele tenha falado isso porque o Goiás não levou público na primeira divisão do Goiano e nós levamos na segunda, mas isso é ruim para todo mundo”.
O atacante revela também que esse é um dos motivos que o faz sonhar em disputar uma primeira divisão de Campeonato Brasileiro com a camisa do Vila Nova, para ver os estádios sempre lotados e em festa com a massa colorada. Apesar disso, ele reconhece o atual momento e evita fazer projeções, pedindo concentração na Série C:
“Sonho em ver em esse clube na Série A, seria lindo. Lá para frente eu me imaginando defendendo essa camisa na primeira divisão, porque não? O Vila é grande e isso tem tudo para acontecer um dia. Mas temos que dar um passo de cada vez, hoje infelizmente estamos longe disso, então o foco tem que estar na Série B, que é nossa missão de agora”.