Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás entraram em greve depois da realização de uma assembleia geral no centro de eventos da própria UFG.

Eles estabeleceram o comando local de greve, já que o movimento em Goiás segue o ocorre em nível nacional.

Servidores técnico-administrativos de 21 Universidades Federais de todo país também estão em greve.

A primeira manifestação do movimento será realizada no dia 16 de junho na caravana à Brasília dos trabalhadores do serviço público.

Exigências

O coordenador do Sindicato dos funcionários em Goiás, João Pires, explica qual é a principal reivindicação dos trabalhadores federais em educação.

“Nós temos um pleito aqui que é o carro-chefe. Nós queremos que o governo federal aloque recursos para garantir um reajuste salarial para nossa categoria. Nós temos o pior salário do serviço público federal, embora mexamos com a formação de profissionais, poucos somos valorizados”, reivindica.

Ele disse que o governo se nega a discutir isso, tendo em perspectiva que não há orçamento suficiente em 2011 e não quer trabalhar isso nem para 2012. 

Outras reivindicações específicas da greve em Goiás são em relação ao Hospital das Clínicas (HC), que é uma unidade da UFG.

Os funcionários pedem a não implantação de um ponto eletrônico no prédio, e que os trabalhadores do HC recebam a gratificação por fazerem plantão hospitalar.

Hospital das Clínicas

O movimento busca fechar todas as unidades da UFG durante a reivindicação, inclusive o próprio Hospital das Clínicas, que hoje atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

João Pires explica quais são os passos do movimento grevista, em relação ao hospital.

A Assessoria do Hospital das Clínicas informou que o diretor da unidade, José Garcia, estava em viagem e não iria se pronunciar sobre o possível fechamento antes de ter total conhecimento sobre o assunto. 

Outro pedido dos grevistas diz respeito à melhoria das condições de trabalho em locais de insalubridade, realização de exames médicos periódicos, e a garantia de aposentadorias especial.

No entanto, o coordenador João Pires destaca que o carro-chefe da manifestação é o reajuste salarial.