O Vila Nova entra em campo neste sábado, às 21h, contra o Paraná, no Serra Dourada, mas o assunto principal ainda é o futuro do clube e do elenco colorado. A crise segue a mesma, os jogadores não recebem há três meses e ainda esperam uma explicação da diretoria. Como a esperança é a última que morre, o zagueiro Gabriel mantém o otimismo de que tudo irá se resolver e diz compreender que, administrativamente, o clube também teve um ano ruim.

“Até o momento sim, temos que confiar, temos que esperar a posição deles, mas até agora não deram nenhuma. Vamos ver ainda nos próximos dias o que eles vão conversar. Tem que ser um pouco otimista e um pouco realista, nós sabemos que as coisas não caminharam bem para o clube, temos que olhar isso, as coisas não aconteceram como eles acreditavam. Creio que o Roni e o Tim vai chegar e conversar com a gente até o fim algo bom para as duas partes”

Otimista dessa forma, Gabriel não acredita que haverá uma debandada geral do elenco colorado. Com tamanho atraso e a falta de acordo na primeira audiência na Justiça do Trabalho, os jogadores colorados poderiam pedir a rescisão indireta, mas o zagueiro entende que o grupo atual deve seguir até o fim da temporada. Como se trata de uma questão individual, Gabriel entende que quem quiser sair, deve fazer como Jheimy, que falou e cumpriu.

“Cada um responde por si, cada um sabe onde o calo aperta, até onde dá pra ir e onde não dá. O Jheimy fez o que ele falou, disse que ia deixar o clube e ele deixou, não ficou só falando. No momento que você diz, tem que ter atitude, tem que falar e agir. Acredito que o pessoal que tá aqui agora vai até o final. Eu fico até o final, sou daqui de Goiânia, minha família é daqui, a gente passa esse aperto, mas aguenta até o fim”