Quando a CBF divulgou o palco para o clássico entre Brasil e Argentina, foi inevitável não lembrar do dia 8 de julho de 2014. O Mineirão recebe, hoje, o maior clássico sul-americano, talvez do mundo, às 21h45 (de Brasília), em duelo válido pela 11ª rodada das Eliminatórias para o Mundial da Rússia de 2018. O confronto nada tem em comparação com o resultado da semifinal diante a Alemanha. Quem falou isso? Galvão Bueno. E ele disse mais.

“Quer exorcizar o fantasma? Tem que acontecer uma semifinal de Copa do Mundo, na Alemanha, contra eles e o placar terá que ser 7 a 1 para o Brasil. Acho que isso nunca vai acontecer. Hoje, aqui é Brasil e Argentina. Não venham também falar do Mineirão, o estádio não tem nada com o 7×1. A questão é que a bola naquele jogo rolou aqui, mas poderia ser em qualquer outro local.

Sobre o estádio mineiro, Galvão destacou sua linda história e fez questão de lembrar ao repórter Rafael Bessa, que o Brasil jamais perdeu para os hermanos jogando no Governador Magalhães Pinto: em quatro jogos, foram três vitórias e um empate.

Na visão do narrador da Rede Globo, Brasil e Argentina é tão grande, que talvez, “seja o único jogo do mundo que mereça ser chamado de Super Clássico”, declarou.

Diferente do comentarista Muricy Ramalho, Galvão não acredita que o confronto contra os rivais sul-americanos será uma prova de fogo: “o Brasil é favorito. Vem muito bem, é líder das eliminatórias, venceu as últimas quatro partidas, terá a torcida ao seu lado. Já a Argentina sofre com um mau momento, está fora até da repescagem, mas tudo isso é esquecido porque Brasil vs Argentina é diferente”, destacou.