“Agora, 30 dias posteriores de uma negociação que foi feita às claras aqui, o cidadão vir com um tipo de assunto desse aí, me estranha muito. A gente fica chateado, até porque o Bruno Lopes é um atleta que nunca tinha causado transtorno pro Vila, o Bruno cumpriu o que tinha prometido pro Vila”, afirmou Geso. Segundo o presidente, a liberação do atleta foi acompanhada de perto pelo empresário do jogador, e tudo transcorreu com o consenso entre o Vila Nova e o atacante.
Geso rechaçou as acusações de Bruno Lopes de que teriam forçado o jogador a assinar documentos dizendo que teria recebido valores dos quais não recebeu. “Como eu vou forçar um cidadão, maior de idade, a forçar um documento? Isso não existe, gente! É até um menosprezo ele levantar uma coisa dessas”, comentou Geso. O presidente disse ainda que acompanhou a negociação de longe, e se encontrou com Bruno Lopes apenas em uma oportunidade e, por isso, sequer estava presente quando o atacante assinou os tais documentos.
“Não tive muito contato com o Bruno Lopes, o Bruno Lopes esteve na minha sala uma vez dizendo: “Olha presidente, eu tenho um aluguel de 800 reais que está atrasado, você podia mandar pagar pra mim’, eu respondi, ‘olha, eu não tenho compromisso com aluguel seu. O Vila Nova não tem compromisso com aluguel seu’, mas posteriormente o aluguel foi pago”, contou Geso. “Pelo que eu ouvi de terceiros é inverídica a acusação dele, agora se ele está arrependido de ter saído do Vila por algum motivo, aí eu não tenho como justificar uma situação dessa”, complementou o presidente.
Raimundo Silva
Geso ainda revelou que o diretor administrativo e financeiro do Atlético-GO, Raimundo Silva, acompanhou todo o processo de liberação do jogador, se apresentando como representante do atacante. Ainda de acordo com o presidente do Vila Nova, Raimundo esteve presente durante a negociação ao lado de Júnior Daniel, presidente do Grêmio Anápolis, clube que detinha parte dos direitos econômicos de Bruno Lopes.
