“Nessas três rodadas se eu puder ganhar e não fazer gol, eu prefiro deixar de fazer gol e deixar que os atacantes façam, e eu vou fazer meu melhor ali atrás. Para nós, no sistema defensivo, não é tão importante o gol, o melhor é não levar. Mas quando a gente tem a bola parada como oportunidade é bom sim, é sempre bom ouvir falar que o zagueiro fez gols, passa a ser uma preocupação para a equipe adversária”, revelou o defensor rubro-negro.
O Atlético, até a última rodada, era o time que menos tinha feito gols de cabeça. O gol de Gilson foi o quinto da equipe e colocou o rubro-negro à frente do Guarani, que tem apenas quatro, e junto com o Santos, com cinco. A defesa do Atlético já sofreu dez gols de cabeça, na frente de Grêmio Prudente, Guarani e Santos, com 15 cada. Gilson acredita que a melhoria nesse quesito é resultado de muito trabalho de René Simões:
“Você está cada dia trabalhando uma batida de escanteio boa, uma falta na intermediaria que venha boa para a gente atacar a bola, tudo isso é com trabalho. É isso que a gente vem fazendo e agora os gols estão saindo. E lá atrás da mesma maneira, trabalhando a bola parada, sabendo que ela resolve jogo, e às vezes, dá a vitória para o time adversário. Não podemos errar tanto como vínhamos errando e, graças a Deus, a gente não vem levando mais esses gols”, concluiu o zagueiro.